sexta-feira, 20 de março de 2009

Entre o Céu e a Terra


Uma linha de luz separa os santos e os mortais,
como a vida; a luz deixa seu espectro na sombra.
Neste instante, o homem e o santo,
permanecem imóveis no tempo,
porém, num coração de pedra jaz o santo
e num pulsar de um ser, um dia perece o mortal.

O homem destrói o momento, e a ação destrói a pedra,
com um coração "mortal", o homem esculpiu a pedra,
tentando ser perpétuo, mas, esta mesma criatura.
aflorando de seu ego animalesco, a destruição,
e transforma a imortalidade em cacos.

Um dia o homem esteve no limiar entre os profetas e os sábios
cultivando o presente e o passado e não tendo nada em que acreditar,
destruiu sua história, fugindo de sua própria fé, apagando sua pegadas,
sua arte, sua essência e sua dignidade.
Agora jaz um homem com um coração de pedra,
tentando ao menos, ser eterno na silhueta do tempo.

Ronald Peret (1996)
recordando: estas estaatuas nao existem mais neste local, uma quebrada e a outra retirada... as outras, cacos de ceramica ou porcelana.
Para visualizar a imagem acima ou salva-la como papel de parede, (click aqui)

Uma velha foto Polaroid (1989) obtida por mim (Ronald Peret), com a arte sobre a imagem de Valente de Moraes, retrata a imponência visual das estatuas junto ao conjunto arquitetônico e a paisagem. A diferença: cultural, visual, celestial,panorâmica, histórica e paisagística é notável. Replicas destas imagens poderia ser confeccionadas, a iniciativa privada com recursos, poderia contratar escultores e restauradores, para confeccionar copias, usando materiais semelhantes a cerâmica usado na original, ou no ultimo caso, cantaria ou pedra de sabão. O que for historicamente mas compatível com as originais.

foto:Fachada da Igreja do Carmo - Hoje 06:03 20/03/2009 --- desculpe: éramos ontem, a hora exata das fotos é menos um hora Ex; 7:02 = 6;02