sexta-feira, 16 de junho de 2023

O Pico do Itacolomi

Foto: podem levar/copiar/compartilhar/imprimir só creditar para a fotografia para Ronald Péret @ronaldperet 

O Pico do Itacolomi é uma formação rochosa localizada na divisa dos municípios de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais, no Brasil. Possui 1 772 metros de altitude. De origem tupi, o termo "Itacolomi" significa "menino de pedra", através da junção dos termos itá (pedra) e kunumĩ (menino) Para os índios, o pico era visto como o "filho da montanha". É fácil perceber isso: uma pedra maior, com outra menor ao seu lado.

Foi o marco para localização das minas de ouro pelos bandeirantes na região. Graças à visão proporcionada pelo Pico do Itacolomi, o bandeirante Antônio Dias de Oliveira conseguiu localizar o Vale do Tripuí, em 1698. O pico foi o marco para os bandeirantes que deram início ao povoado do Vale do Tripuí, passando a Vila Rica, hoje Ouro Preto.


Diversas bandeiras procuraram o pico do Itacolomi, avidamente sem conseguir, mas no amanhecer de 24 de junho de 1698, os componentes de uma expedição, viram o Itacolomi, nitidamente desenhado contra o céu, ele surgiu no outro lado do vale, neste momento disse o historiador Diogo de Vasconcelos, “que realmente se fixou a era cristã das Minas Gerais”.


Pico do Itacolomi - Marco importantíssimo da nossa História principalmente da história de Ouro Preto.


Parque Estadual do Itacolomi


O Parque Estadual do Itacolomi, localizado nos municípios de Mariana e Ouro Preto, na região sudeste de Minas Gerais, a 100 quilômetros da Capital. Foi criado em 14 de junho de 1967, pela Lei nº 4.495 (.pdf - 46Kb).

A unidade de conservação abriga o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real que o chamava de “Farol dos Bandeirantes”. A palavra Itacolomi vem da língua tupi e significa “pedra menina”. Os índios viam o pico como o “filhote” da montanha ou “pedra mãe”.

Patrimônio Natural

O Parque possui uma área de 7.543 hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas. Abriga muitas nascentes, escondidas nas matas, que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce. Os mais importantes são os córregos do Manso, dos Prazeres, Domingos e do Benedito, o rio Acima e o ribeirão Belchior.

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontrados na unidade de conservação, como o lobo-guará, a ave-pavó, a onça-parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos-mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.

História para contar


Pelo Parque Estadual do Itacolomi e por Ouro Preto passaram as expedições em busca do ouro das Gerais. O patrimônio está preservado, dando ao visitante uma real visão da paisagem contemplada pelos antigos viajantes destes caminhos.

No final do século XVIII, na busca por riquezas, o bandeirante paulista, Antônio Dias, avistou o Pico do Itacolomi, que serviu como ponto de referência, para que outras expedições chegassem ao local com facilidade.


No Parque, a Fazenda São José do Manso é um exemplar da arquitetura colonial deixado pelos bandeirantes em Minas. A Fazenda é tombada pelo IEPHA. Restaurada, a antiga sede da fazenda, a Casa do Bandeirista, é o Centro de Visitantes do Parque foi construída entre 1706 e 1708 e é uma das três amostras da arquitetura paulista em Minas Gerais, considerada por especialistas o primeiro prédio público do Estado, pois servia para cobrança de impostos e vigilância das minas. Foi tombada em 1998.

A Fazenda do Manso foi um pólo produtor de chá na primeira metade do século XX. O Museu do Chá abriga o maquinário alemão usado no beneficiamento do chá colhido nas lavouras da fazenda.

Outra atração é a Capela de São José que possui uma Via-Sacra diferente, feita por artistas plásticas ouro-pretanas que utilizaram materiais colhidos na natureza para sua confecção. Também merecem destaque a Fazenda do Cibrão e as ruínas da Casa de Pedra. A Chácara dos Cintra é outra atração com suas ruínas e um grande portal em pedra sabão.

Infra-estrutura

A sede administrativa do Parque fica na fazenda São José do Manso, local que abrigou, na década de 1930, uma fábrica de chá. Hoje, o Parque possui uma completa infra-estrutura para atender visitantes e pesquisadores com Centro de Visitantes, biblioteca, alojamentos para pesquisadores e funcionários. Algumas das edificações do Parque passaram por recente reforma e novas instalações melhoraram ainda mais a infra-estrutura de apoio a visitantes e pesquisadores. As obras foram realizadas com recursos do Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata/MG).

Visitação:

A visitação é aberta de terça-feira a domingo de 8h00 as 17h00. O Parque dispõe de Centro de Visitantes, Museu do Chá e Casa Bandeirista, além de trilhas interpretativas e atrativos naturais.

As visitas guiadas ao Pico do Itacolomi devem ser agendadas junto à administração. A área de camping, conta com estrutura de apoio, inclusive restaurante, devendo ser agendada a permanência no camping, pois o número de barracas é limitado.

Horário de funcionamento: 08:00 às 17:00h (terça-feira a domingo e feriados)

Telefone: Fixo: (31) 3551-6193

Email: peitacolomi@meioambiente.mg.gov.br

Como chegar:

O acesso fica entre os municípios de Ouro Preto e Mariana. A partir de Ouro Preto, segue-se a BR-356 até o entroncamento com a MG-262, em direção ao parque. Outra opção é seguir, a partir do sul da cidade, a Rua Pandiá Calógeras, atravessar a estrada e seguir as trilhas sinalizadas.


Distância de Belo Horizonte: 110 km

 Fotografia de Ouro Preto por  Ronald  Péret

Foto: imagem em alta resolução, podem levar/copiar/compartilhar/imprimir só creditar para a fotografia para Ronald Péret @ronaldperet 

A arquitetura religiosa em Minas Gerais


 A arquitetura religiosa em Minas Gerais seguiu caminhos distintos, ao contrário das outras regiões do Brasil, criando uma nova expressividade, mesmo importando as correntes estilísticas europeias, foram adaptando-as às condições materiais e socioeconômicas dos arraiais, vilas e cidades. Encontram-se neste Estado brasileiro edificações religiosas com traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, rococós e neoclássicos, porém a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos e a classificação dos períodos e estilos artísticos do Brasil colonial é motivo de contestação entre os especialistas.

Mina possui muitos lugares pouco conhecidos, por quem procura um turismo diferenciado, enriqueça suas viagens, procure conjugar “história, cultura e a natureza”, este lugarejo serve de exemplo ele apresenta sua importância histórica, sua beleza cênica, seus pratos típicos, suas cachoeiras, a simplicidade do povo e uma natureza exuberante repleta de cachoeiras, a principal delas e a Cachoeira do Castelinho. Tudo isto a poucos quilômetros da afamada Ouro Preto.


Foto e palavras de Ronald Péret

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Lista do Patrimônio Mundial no Brasil


Esta é uma lista do Patrimônio Mundial no Brasil, especificamente classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A lista é elaborada de acordo com dez principais critérios e os pontos são julgados por especialistas na área. [1] De toda a América, o país que mais apresenta bens é o México, com 33, seguido pelo Brasil, que ocupa a terceira posição com 21.

Os atuais 1052 *sítios estão assim classificados dentro dos critérios estabelecidos na Convenção pela UNESCO: 814 são culturais[1], 203 são naturais[2] e 35 são mistos (esses sítios se compõem e integram em si os critérios estabelecidos, para reconhecimento e homologação como Patrimônio Mundial, no conjunto, avaliados como cultural e natural)[3]. Na lista global dos sítios (1 052) 34 são classificados como transfronteiriços (a área ou região no qual o sítio se estende está localizada e distribuída por 2 ou mais países)[4]. Atualmente 55 sítios estão em perigo pois sua conservação, segurança e preservação encontram-se preocupantes e a sua existência ameaçada [5].

(*sítios = denominação dada pelo Comitê do Patrimônio Mundial)

BRASIL
O Brasil alcançou o total de 21 sítios ou conjuntos considerados Patrimônio Mundial no país, nove deles Patrimônio Cultural e doze Patrimônio Natural. Todos eles estão descritos abaixo, com base nas denominações oficiais da UNESCO,[4] sua localidade, a divisão entre bem cultural e bem natural [5] e um trecho adicional com as informações que a própria UNESCO publicou em seu sítio oficial.

Os seguintes lugares foram declarados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO:


Cidade Histórica de Ouro Preto — Foto: Ronald Péret


Cidade Histórica de Ouro Preto
Bem cultural inscrito em 1980.

Localização: Minas Gerais

Fundada no final do século XVII, a cidade de Ouro Preto foi o ponto de convergência dos mineradores de ouro e o centro da exploração de minas auríferas no Brasil do século XVIII. A cidade declinou com o esgotamento de suas minas a princípios do século XIX, todavia subsistem muitas igrejas, pontes e fontes que testemunham seu passado esplendor e o talento excepcional do escultor barroco Antonio Francisco Lisboa, “Aleijadinho”. (UNESCO/BPI)[6]

Centro Histórico de Olinda
Bem cultural inscrito em 1982.

Localização: Pernambuco

A história desta cidade, fundada pelos portugueses em 1535, está vinculada à indústria da cana de açúcar. Teve que ser reconstruída no século XVII após seu saque pelos holandeses e seu tecido urbano data essencialmente do século XVIII. A arquitetura equilibrada de seus edifícios e jardins, assim como a de seus vinte templos barrocos, conventos e numerosos “passos” (capelas), dá a esta cidade um encanto muito especial. (UNESCO/BPI)[7]

Missões Jesuíticas Guarani: San Ignacio Miní, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto, Santa Maria, a Maior e Ruínas de São Miguel das Missões
Bem cultural inscrito em 1983, extensão em 1984. Um bem que é compartilhado com a Argentina.

Localização: Rio Grande do Sul ( Brasil) / Província de Misiones ( Argentina)

No coração mesmo da selva tropical estão localizadas as ruínas de cinco missões jesuítas: San Miguel das Missões (Brasil), San Ignacio Miní, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa Maria, a Maior (Argentina). Construídas em território guarani durante os séculos XVII e XVIII, estas missões se caracterizam por seu traçado específico e seu desigual estado de conservação. (UNESCO/BPI)[8][9]

Centro Histórico de Salvador
Bem cultural inscrito em 1985.

Localização: Bahia

Primeira capital do Brasil (1549–1763), Salvador tem sido um ponto de confluência de culturas européias, africanas e ameríndias. Em 1588 se criou nela o primeiro mercado de escravos do Novo Mundo, destinados a trabalhar nas plantações de cana de açúcar. A cidade tem conservado numerosos edifícios renascentistas de qualidade excepcional. As casas de cores vivas, magnificamente estucadas a princípio, são características da cidade velha. (UNESCO/BPI)[10]

Santuário de Bom Jesus de Matosinhos
Bem cultural inscrito em 1985.

Localização:Congonhas do Campo Minas Gerais

Construído na segunda metade do século XVII, este santuário está situado na cidade de Congonhas do Campo no Estado de Minas Gerais, perto de Belo Horizonte. Consta de uma igreja com uma suntuosa decoração interior ao estilo rococó italiano, uma escada ornada com estátuas de profetas e sete capelas de uma via cruzis com grupos escultóricos policromos de Aleijadinho, que são obras primas de uma arte barroca, expressiva e de grande originalidade. (UNESCO/BPI)[11]

Parque Nacional do Iguaçu
Bem natural inscrito em 1986.

Localização: Paraná

Igual ao parque nacional argentino colindante de mesmo nome, o Parque Nacional do Iguaçu brasileiro permite admirar uma das maiores cascadas e impressionantes do mundo, que tem uma largura de mais de 2.700 metros. O parque abriga numerosas espécies raras de flora e fauna em perigo de extinção como a ariranha e o tamanduá-bandeira. As nuvens de bruma das cascadas propiciam o desenvolvimento de uma vegetação exuberante. (UNESCO/BPI)[12]

Plano Piloto de Brasília
Bem cultural inscrito em 1987.

Localização: Distrito Federal

Construída ex nihilo no centro do país entre 1956 e 1960, Brasília é um rito de grande importância na história do urbanismo. O propósito de seus criadores, o urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer, foi que tudo refletisse um conceito harmonioso da cidade, desde o traçado dos bairros administrativos e residenciais, comparado a princípio com a silhueta de um pássaro até a simetria das construções. Os edifícios públicos assombram por seu aspecto audaz e inovador. (UNESCO/BPI)[13]

Parque Nacional da Serra da Capivara
Bem cultural inscrito em 1991.

Localização: Piauí

Os numerosos refúgios escavados nas rochas do parque nacional da Serra de Capivara estão decorados com pinturas rupestres. Algumas delas datam de 25.000 anos atrás e constituem um testemunho excepcional de uma das mais antigas comunidades humanas de América do Sul. (UNESCO/BPI)[14]

Centro Histórico de São Luís
Bem cultural inscrito em 1997.

Localização: Maranhão

Fundada pelos franceses e ocupada pelos holandeses antes de cair sob a dominação dos portugueses, esta histórica cidade tem conservado seu centro histórico do século XVII, caracterizado pelo traçado retangular de suas ruas. Devido a seu estancamento econômico a princípios do século XX, São Luis tem conservado um grande número de edifícios históricos de qualidade excepcional que fazem dela um exemplo de cidade colonial ibérica única em seu gênero. (UNESCO/BPI)[15]

Centro Histórico de Diamantina
Bem cultural inscrito em 1999.

Localização: Minas Gerais

Diamantina é uma cidade colonial engastada como uma pedra preciosa em um inóspito maciço montanhoso. É um testemunho da aventura dos mineradores de diamantes do século XVIII, assim como do influxo exercido pelas realizações culturais e artísticas do ser humano em seu marco de vida. (UNESCO/BPI)[16]

Reservas de Mata Atlântica do Sudeste
Bem natural inscrito em 1999.

Localização: Paraná e São Paulo

Estas reservas estão situadas nos Estados de Paraná e São Paulo e oferecem um dos melhores e mais vastos exemplos do bosque atlântico brasileiro. As 25 zonas protegidas que formam o sítio somam uma superfície de 470.000 hectares e ilustram a riqueza biológica e a evolução dos últimos vestígios do mata atlântica. Desde as montanhas cobertas por tupidos bosques até os pântanos e ilhas costeiras com montanhas e dunas asiladas, o meio natural extremadamente rico deste sitio vem sempre unido a panoramas de uma grande beleza. (UNESCO/BPI)[17]

Reservas de Mata Atlântica da Costa do Descobrimento
Bem natural inscrito em 1999.

Localização: Bahia e Espírito Santo

As reservas da Costa do Descobrimento estão situadas entre os Estados de Bahia e Espírito Santo. São oito zonas protegidas, separadas entre si , que somam 112.000 hectares de mata atlântica e arbustos associados (“restingas”). Os bosques úmidos da costa atlântica do Brasil possuem a biodiversidade mais rica do planeta. O sitio abriga uma ampla gama de espécies endêmicas e ilustra um modelo de evolução de grande interesse para a ciência e a conservação do meio ambiente. (UNESCO/BPI)[18]

Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense
Bem natural inscrito em 2000.

Localização: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

A reserva do Pantanal compreende quatro zonas protegidas, com uma superfície total de 187.818 hectares. Situada no extremo sul oriental do Estado de Mato Grosso, esta zona de conservação abarca as cabeceiras dos rios Cuiabá e Paraguai. O sítio representa o 1,3% do pantanal brasileiro, um dos ecossistemas de umidade de água doce mais vastos do mundo. A abundância e a diversidade de sua vegetação e fauna são as características mais espetaculares da reserva. (UNESCO/BPI)[19]

Complexo de Conservação da Amazônia Central
Bem natural inscrito em 2000, ampliada 2003.

Localização: Amazonas

Este sítio de mais de seis milhões de hectares é a zona protegida mais vasta da bacia do Amazonas e uma das regiões do planeta da mais rica biodiversidade. Compõe a parque nacional do Jaú, parque Nacional de Anavilhanas, reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, área de demonstração da reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Oferece uma mostra significativa de ecossistemas de várzea, bosques de igapó, lagos e rios que formam um mosaico aquático onde vive a maior variedade de espécies de peixes elétricos do mundo. Além disso, o sítio abriga outras importantes espécies animais em risco de extinção, por exemplo o arapaima gigante, o manatí do Amazonas, o caimán negro e dois tipos de delfins fluviais. (UNESCO/BPI)[20][21]

Ilhas atlânticas brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas
Bem natural inscrito em 2001.

Localização: Pernambuco e Rio Grande do Norte

Cimas da grande dorsal submarina do Atlântico Sul que emerge frente nas costas do Brasil, o arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas representam uma grande parte da superfície insular da região. Devido a suas águas ricas em nutrientes, o sítio é de suma importância para a alimentação e reprodução de atuns, tiburones, tartarugas do mar e mamíferos marinhos. Estas ilhas abrigam a maior concentração de aves marinhas tropicais do Atlântico Ocidental. A baía dos Golfinhos é famosa por sua excepcional população de delfins e, durante a maré baixa, o Atol das Rocas oferece uma espetacular paisagem, salpicado de lagunas e poças repletas de peixes. (UNESCO/BPI)[22]

Zonas protegidas do Cerrado: Parques nacionais de Chapada dos Veadeiros e das Emas
Bem natural inscrito em 2001.

Localização: Goiás

Estes parques abrigam a flora, fauna e habitats característicos do “cerrado”, um dos ecossistemas tropicais mais antigos e diversificados do mundo. Os dois sítios protegidos tem servido de refúgio durante milênios a numerosas espécies nos períodos de mudança climática e se estima que serão indispensáveis para o mantimento da biodiversidade. (UNESCO/BPI)[23]

Centro Histórico de Goiás
Bem cultural inscrito em 2001.

Localização: Goiás

Goiás constitui um testemunho da ocupação e colonização do interior de Brasil nos séculos XVIII e XIX. Seu desenho urbano é característico das cidades mineras de desenvolvimento orgânico, adaptadas a seu entorno. Ainda que modesta, a arquitetura de seus edifícios públicos e privados apresentam uma grande harmonia, que é fruto, entre outros fatores, de um emprego coerente de materiais e técnicas locais. (UNESCO/BPI)[24]

Praça de São Francisco
Bem cultural inscrito em 2010.

Localização: Sergipe

A praça de São Francisco na cidade de São Cristovão forma um quadrilátero a céu aberto rodeado de imponentes edifícios, como a igreja e convento de São Francisco, a igreja e a Santa Casa da Misericórdia, o palácio provincial e suas moradias associadas de diferentes períodos históricos. Este conjunto monumental, unindo as casas dos séculos XVIII e XIX que o rodeiam, criam uma paisagem urbana reflexo da história da cidade desde suas origens. O complexo franciscano é um exemplo da arquitetura típica desenvolvida por esta ordem religiosa no nordeste de Brasil. (UNESCO/BPI)[25]

Paisagem cultural do Rio de Janeiro
Bem cultural inscrito em 2012.

Localização: Rio de Janeiro

O resultado é a consequência de um estudo minucioso do Iphan em que se avaliou a forma criativa com que o habitante se adaptou aos elementos naturais que inspiraram o desenvolvimento urbano da cidade. A paisagem carioca é a imagem mais explícita do que podemos chamar de civilização brasileira, com sua originalidade, desafios, contradições e possibilidades. A classificação inclui o Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botânico, o Corcovado e as montanhas em torno da Baía de Guanabara. (UNESCO/BPI)[26]

Conjunto Arquitetônico da Pampulha
Bem cultural inscrito em 2016.

Localização: Belo Horizonte

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha era o centro de um projeto de cidade-jardim visionário criado em 1940 em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Concebido em torno de um lago artificial, este centro cultural e de lazer inclui um cassino, um salão de baile, o Iate Clube e a igreja São Francisco de Assis. Os edifícios foram concebidos pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em colaboração com artistas inovadores.[27]

Cais do Valongo e da Imperatriz
Bem cultural inscrito em 2017.

Localização: Rio de Janeiro

Porto antigo da cidade do Rio de Janeiro em que o antigo cais de pedra foi construído para o desembarque de africanos escravizados que chegaram ao continente sul-americano a partir de 1811. [28]

Referências
Referências primeiro paragrafo:

[1] ↑ UNESCO-WHC — Culturais — Lista dos sítios — (’em inglês’) ; (’em francês’).Visitadas em 17 de dezembro de 2017
[2] ↑ UNESCO-WHC — Naturais — Lista dos sítios — (’em inglês’) ; (’em francês’). Visitadas em 17 de dezembro de 2017
[3] ↑ UNESCO-WHC — Mistos — Lista dos sítios -(’em inglês’) ; Visitada em 17 de dezembro de 2017
[4] ↑ UNESCO-WHC — Transfronteiriços — Lista dos sítios — (’em inglês’) ; (’em francês’). Visitadas em 17 de dezembro de 2017
[5] ↑ UNESCO-WHC — Em Perigo — Lista dos sítios — (’em inglês’) ; (’em francês’). Visitadas em 17 de dezembro de 2017

Referências dos Sítios e do texto:

«Critérios de Patrimônio Mundial». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-07/pampula-e-reconhecido-como-patrimonio-mundial-da-humanidade
3. «Cais do Valongo, no Rio, é declarado Patrimônio Histórico da Humanidade». g1 rio de janeiro. Consultado em 10 de julho de 2017

4. «World Heritage List». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

5. «The Criteria for Selection». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

6. «Historic Town of Ouro Preto». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

7. «Historic Centre of the Town of Olinda». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

8. «Jesuit Missions of the Guaranis». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

9. «Jesuit Missions of the Guaranis: San Ignacio Mini, Santa Ana, Nuestra Señora de Loreto and Santa Maria Mayor (Argentina), Ruins of Sao Miguel das Missoes (Brazil)». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

10. «Historic Centre of Salvador de Bahia». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

11. «Sanctuary of Bom Jesus do Congonhas». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

12. «Iguaçu National Park». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

13. «Brasília». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

14. «Serra da Capivara National Park». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

15. «Historic Centre of São Luís». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

16. «Historic Centre of the Town of Diamantina». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

17. «Atlantic Forest South-East Reserves». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

18.«Discovery Coast Atlantic Forest Reserves». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

19. «Pantanal Conservation Area». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

20. «Central Amazon Conservation Complex». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

21. «Decision — 27COM 8C.10 — Central Amazon Conservation Complex (Brazil)». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

22. «Brazilian Atlantic Islands: Fernando de Noronha and Atol das Rocas Reserves». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

23. «Cerrado Protected Areas: Chapada dos Veadeiros and Emas National Parks». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

24. «Historic Centre of the Town of Goiás». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

25. «São Francisco Square in the Town of São Cristóvão». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

26. «Rio de Janeiro: Carioca Landscapes between the Mountain and the Sea». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

27.«Rio de Janeiro: Carioca Landscapes between the Mountain and the Sea». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

28. «Valongo Wharf Archaeological Site». UNESCO. Consultado em 17 de dezembro de 2017

Fonte de dados: Unesco World Heritage Centre (2017) Mapas, fotos e Infográfico por Ronald Péret.


Mapas, fotos e Infográfico por Ronald Péret.

Ouro Preto é um Museu Vivo


 

terça-feira, 13 de junho de 2023

segunda-feira, 12 de junho de 2023

domingo, 11 de junho de 2023

Fim de tarde no Rosário


 Igreja de N.S. do Rosário - Foto: Ronald Peret

sábado, 10 de junho de 2023

Beco do Carmo por Ronald Peret


  Fotografia de Ouro Preto por  Ronald  Péret

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Vista parcial do mirante


 Vista parcial do mirante - Foto: Ronald Péret

quarta-feira, 7 de junho de 2023

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

Montagem dos tapetes devocionais – 07 de junho, a partir das 20h


Paróquia de Nossa Senhora da Conceição

Solene Tríduo Eucarístico "05, 06 e 07 de junho"

19h: Santa Missa no Santuário Matriz de Nossa Senhora da Conceição com realização do Solene Tríduo Eucarístico.

Solenidade de Corpus Christi

08 de junho

07h: Santa Missa no Santuário Matriz de Nossa Senhora da Conceição seguida de Solene Procissão conduzindo o Santíssimo Sacramento pelas ruas de nossa cidade em direção a Basílica de Nossa Senhora do Pilar. No percurso da Procissão a costumeiras Bênçãos do Santíssimo Sacramento serão dadas na Praça Tiradentes, no Largo do Cinema e na Basílica de Nossa Senhora do Pilar

Trajeto da Procissão: Santuário Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Praça Antônio Dias, Rua Bernardo Vasconcelos, Rua Cláudio Manoel (Rua do Ouvidor), Praça Tiradentes, Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), Praça Reinaldo Alves de Brito, Rua São José, Praça Silviano Brandão, Rua Getúlio Vargas, Largo do Rosário, Rua Donato da Fonseca, Rua Conselheiro Santana e Praça Mons. João Castilho Barbosa até a Basílica de N. Sra. do Pilar.

19h: Santa Missa no Santuário Matriz de Nossa Senhora da Conceição



Festa da Culinária do Salto na Praça de Santo Antonio

Sexta-feira, 9 de junho: 22h: Show com Yulle Rossi


Sábado, 10 de junho:

  • 22h: Show com a banda “Doce Trapaça”
  • 00h: Apresentação da dupla sertaneja Ronei Costa e Fabiano


 Domingo, 11 de junho: 18h: Show com Denner Carvalho

7º Encontro de Tradições Culinárias – São Bartolomeu


 7º Encontro de Tradições Culinárias – São Bartolomeu

>>>>>> 09 de junho

13h: Marli Mena e banda – Tributo a Rita Lee

16h: 4S – Four Sounds (Rock)

19h: Tico e Banda (Forró)

>>>>>> 10 de junho

12h: Vinicius Penido (Voz e Violão)

14h: Atração infantil “Quem quiser que conte outra” – cantigas e contação de histórias

14h: CozinhaShow “Frango crocante com gorgonzola e goiabada” na Casa da Festa*

16h: Mary Jane Play (Anos 80)

>>>>>>11 de junho

13h: Tony Jr (Voz violão)

13h: Oficina de Culinária Infantil com a Chef Gleicidele Pedrosa

14h: Oficina de culinária infantil “Biscoitinhos de fubá com goiabada” na Casa da Festa*

15h: Barroco Samba Jazz

15h: Oficina de Culinária para adultos com a Chef Gleicidele Pedrosa

terça-feira, 6 de junho de 2023

Dia 17 é na Chapada


Chapada é um sub-distrito de Lavras Novas, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil.[1] Fica a localizado a 17 km de Ouro Preto, entre as serras do Trovão e da Chapada, que dá nome à localidade.[2] A vila tem acesso pelas rodovias BR-30, BR-443 e mais estrada de terra, ou pela rodovia BR-356 e mais estrada para Santa Rita de Ouro Preto com mais um percurso de via de terra.
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A localidade teve origem em meados do século XVIII, com objetivo minerador, mas foi consolidado no século seguinte, como confirma a construção da Capela em 1883. A mineração foi substituída pela agricultura e hoje a economia tenta se fortalecer com o turismo.

Circundado pela Serra do Trovão, apresenta natureza exuberante repleta de cachoeiras. O principal atrativo natural é a Cachoeira do Castelinho.

Caracteriza-se por edificações térreas, de volumetria simples. Algumas, mais antigas apresentam o pau-a-pique como sistema construtivo e estão distribuídas pontualmente no largo da Igreja de Santanna. Esta igreja abriga uma imagem de Santa Ana, identificada como obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.[3][4] Destaca-se também a Fazenda do largo da Igreja de Santanna. No entanto, a maioria dos imóveis é de fatura recente, mas foram construídos em conformidade com a paisagem urbana local.

Com o grande aumento do fluxo turístico em Lavras Novas nos últimos anos, o vilarejo de Chapada tem sido uma nova opção de comodidade para os visitantes. Atualmente, o turismo é a principal atividade econômica do povoado, com o aluguel de casas para fins de semana e retorno para o comércio local. Cada vez mais turistas visitam a localidade para conhecer sua importância histórica, sua beleza cênica, seus pratos típicos, suas cachoeiras, a simplicidade do povo e ainda caminhar pela Serra do Trovão, imponente.

Em 26 a 29 de julho é realizado a Festa da Padroeira Santa Ana. 

Tem novas postagens no @ouropretoetc


segunda-feira, 5 de junho de 2023

sábado, 3 de junho de 2023

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Seis novas postagens



 Fotografias de Ouro Preto por  Ronald  Péret

quinta-feira, 1 de junho de 2023