segunda-feira, 15 de novembro de 2010

África em cada um de nós

Em um dado momento do passado... as razões economicas eram de escravizar, não é por nossa culpa, ou por nossa cor, ou por nossos nomes (latinos,anglo-saxônicos...), somos descendentes deles “direta ou indiretamente” dos mercadores, mais não poderíamos nunca reverter esta estória com base na amplitude dos seus números e de suas crueldades, podemos tornar os afro-descendentes mais dignos de sua existência, frente aos inumeráveis feitos e participações, na historia , estória e vida do povo brasileiro.

Na "balança comercial"... humana milhões foram seqüestrados e outro tanto imigrantes fugitivos, oriundos dos mesmos países que participavam ativamente do comercio de escravos no mundo, abandonaram estes ou por na querer a guerra, ou por irem em busca da liberdade... estas duas razões é o que todos os meus ancestrais e muitos dos meus bisavôs e bisavós, fizeram, ganharam a liberdade quando aportaram no Brasil, não foi fácil para eles também, minha avô mesmo com a pele clara(se a cor for a questão), como Clara também era seu nome,torrou e adquiriu cicatrizes nos canaviais, para sobreviver, não recebia chicotadas, mais a cana cortava a pele rasgando a alma dos que correram das guerras "*raciais" e pelo poder no Velho Mundo, eles queriam era lutar pela vida em um lugar chamado “America”. *vai dizer que não mataram, muitos por racismo.

Perguntem-me! Se eu sofri! Perto destes europeus e africanos, eu e os afro-descententes com menos de 50 anos, só perdemos a liberdade porque algumas vezes escolhemos maus os governantes, por que antes de nós alguns transformaram até em “ditadores”, e neste tempo (64) éramos inocentes para saber que “nossos pais e o nosso país”, as palavras e até nosso pensamento era censurado, ao ouvir hoje um grande escritor *africano Mia Couto (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto) dizer, quando foi questionado diante de tantos outros aspirantes a militantes do grupo libertação de Moçambique: o que ele sofreu?
Ele olhou para os lados e lembrou-se de todas as estórias que ouviu naquele dia e disse, “Sofri porque vi sofrer”, e seu interrogador lhe disse algo mais ou menos assim: “Eis poeta”... Seja bem vido o povo precisa de poesia, para que sofra menos, hoje ele é o hoje o escritor moçambicano mais traduzido no mundo. Isto é para mim a mais pura inoncencia, a mesma que escondeu uma revolução, nos lencois do nosso berço.

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Voltando ao tema os *seqüestrados/escravizados, estes sofreram ao perder a liberdade, tanto na lá como cá, mais ao chegar a este país, perderam a dignidade e uma coisa mais importante na vida a integridade da instituição “família”, mas suas raizes foram preservadas, e muitas de suas estórias e hábitos, surgi no “hoje”, nos contos e poemas dos escritores africanos, cuja as igualdade surge de uma mesma lingua, como eu , tu e eles entedemos o português, compete a nós fazer com estes contos e cantos, sejam preservados e noticiados, vale lembrar que não usei a acima * a palavra africanos, por que ao ouvir de alguns dos maiores escritores de língua portuguesa na África, a frase “Eu sou Africano”, descobri que a muito, mas muito tempo a África e “temperada”, como somos os brasileiros tambem temperados igualmente pelos tons das nossas peles, que vão desde um branco opaco a um negro brilhante, espero que este opaco, não vai ferir os sentimentos dos brancos, como também o brilhante não possa ferir igualmente os sentimentos dos negros.

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Brasil é um espelho para o mundo, somos filhos de todos os povos,de todas as cores e todas as raças. Ou alguém duvida disto!