segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Madeleine e Mart'nália

Um evento que inconstentavelmente vai ficar na estoria, alem de ser o mais educado, querido e esperado, foi um dos melhores festivais de jazz realizados em Ouro Preto. O retorno para a cidade desde seus moradores, comerciantes e visitantes foi contagiante, uma prova maior pode estar nesta foto, a fusão contagiante de cantoras e musicos...concentrado no abraço de Madeleine Peyroux e Mart'nália. Parabêns, a toda equipe, os responsaveis, os organizadores, os patrocinadores e os musicos, por estes inumeros momentos fantasticos e gratificantes da 8ª edição do "Festival Tudo é Jazz". Ao ampliar... gratuidamente o "jazz", para vanos dizer, gente "inocente" desta sonoridade ou deste gênero musical, o resultado foi que mesmo por algumas pertubações atmosfericas, ninguem arredou o pé do Largo do Rosario. Parabêns, Parabêns e Parabêns.

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Madeleine Peyroux (Athens, 1974) é uma cantora de jazz nascida na Geórgia (Estados Unidos). Desde criança a musica tomou conta de sua vida, pai um aspirante de ator e a mãe professora de francês. Peyroux, que já classificou os seus pais como "educadores excêntricos" e "hippies", aprendeu a tocar o ukelele da sua mãe quando ainda era criança. Numa entrevista que deu no programa, disse que a música era a forma de estarem todos juntos. Começou a cantar com quinze anos de idade, quando descobriu os artistas de rua do boêmio Quartier Latin (para quem não conhece é um "quarteirão", conhecido pelo seu ambiente animado e muitos bistrôs,fica situado na margem esquerda(sul) do Rio Sena em Paris. No começo até passou um chapeu, e então, depois,já estava cantando e fazendo uma turnê pela Europa, interpretando canções de estrelas do Jazz, hoje escreve e interpreta suas proprias composições e letras.

Mart'nália (Rio de Janeiro, 7 de setembro de 65) é a cantora de "samba" que nasceu no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde criança foi cercada pela música.C omeçou a carreira profissional aos 16 anos, fazendo vocais de apoio para o pai ao lado da irmã, Analimar. Em meados dos anos 1990, passou a realizar apresentações no circuito de bares, pequenas casas noturnas e teatros do Rio de Janeiro. Grandes nomes da MPB apoiaram e apadrinharão, seus albuns e sua musicalidade passou a atrair uma maior atenção da mídia e abrir o caminho para turnês internacionais pela Europa e África.

Duas estorias... similares de ambiente e vida... mundos diferentes... linguas diferentes e no festival "Tudo é Jazz"... a união foi perfeita e contagiante. (Ronald Peret)