
Do Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, ou simplesmente Festival de Inverno da UFMG, é um evento cultural realizado no estado brasileiro de Minas Gerais desde 1967
"O 1º Festival de Inverno da UFMG aconteceu em Ouro Preto, onde continuou até 1979, com a intenção de aproximar a arte da sociedade. Segundo Fabrício Fernandino, curador-geral do evento, escultor, professor da Escola de Belas Artes da UFMG e autor de uma tese sobre o festival, o evento ao ser levado imediatamente para Ouro Preto criou um espaço artístico e transformou-se em um projeto bem-sucedido de extensão universitária em plena ditadura militar."
Os valores culturais e tradições desta cidade patrimônio Mundial eram um "Celeiro" para todos, as oficinas de iniciação, como as de atualização eram diversas e unicas, os shows e as peças de teatro tinham imenso valor cultural e de investigação, princinpalmente em quem aprofunda na questão artistica,as exposições fotograficas, as mostras de cinema e vídeo ainda permanecem nas minhas lembranças. O Festival era considerado um "celeiro da arte mineira" e, inclusive, possibilitou o surgimento e a projeção de grupos como o Uakti, Corpo, Galpão e Giramundo assim como o nascimento de outros festivais como o Inverno Cultural de São João del-Rei e a Jornada Cultural de Poços de Caldas, o festival alem de tudo isto era também considerado um dos maiores programas brasileiros de extensão da área de artes e cultura, promovido por uma instituição de ensino superior, e um dos mais importantes e tradicionais eventos culturais do país.

A falta de oficinas de atualização deixou um vácuo na cidade de Ouro Preto, existe uma mobilização silenciosa para criar um evento que vai recuperar estes valores "perdidos".
Obs.: Veja a pobreza do material gráfico deste ano... estou falando de designer, de informação limpa, de vida; o resultado é uma coisa apavorante, e não é o material que foi feito, podem até culpar a tal crise e/ou agreve... mas “impressão e uma coisa, bom gosto é outra”.

Parte da postagem "ainda desabanfo..."
O pior e que alguns elementos dentro das 3 principais instituições de Ouro Preto, tem medo de gente criativa e de artistas de verdade, morrem de medo de tirar seu ganha pão. Estou SIM “criticando o festival” e não tem ninguém nesta universidade que é capaz de me questionar, o tanto que já fiz pelas artes cênicas, pelo festival e pela cultura na cidade, metades dos meus mais de 25 anos de carreira foram destinados/ofertados em prol dos feitos destas instituições. Lembrando que tudo que fiz, foi por amor as artes e seus talentosos artistas, que desprovidos de recursos e de apoio, principalmente para registrar seus trabalhos, que hoje somente "eu" e possui e mantem estes registros, que somados e o maior e mais rico banco de imagens de Ouro Preto e dês seus eventos culturais e populares, ninguém tem um acervo maior e totalmente realizado com um centavo das três intituições, uma delas foi um dos primeiros alunos (desenho, escultura e gravura) e "nunca" abriu uma porta para mim, no mais minhas fotos e vídeos estão pela internet, divulgou desde o primeiro MoMu até a última apresentação na sala 35 na semana passada.
Vale observar que além das centenas de eventos de cênicas e alguns eventos musica, que fotografei, filmei, divulguei e publiquei, também administrei cursos e seminários “gratuitos” aos alunos de geologia e historia, desde oficinas de espeleofotografia na S.E.E. (Espeleofotografia, para quem não conhece é a arte de fotografar dentro das cavernas.) até as exibições de slides nas “Quartas Geológicas” no Degeo e por ai vai...

Quando descrevi como um velório a abertura do Festival, esqueci de dizer algo mais, quem com a devida importância e poder "A.O. e F.T.", poderiam não usar um crachá mas “usavam” e o mundo ao seu redor: trabalhadores, publico e outros nem um sinal de crachás... Bem em um evento desta proporção somente uma pasta do evento estava presente. Embasbacado com tal visão? Eis a questão!!
Antes mesmo de muitos que estão na ficha tecnica do festival "nascer" já freqüentava e vivia o Julho em OP, e para mim foi realmente um grande velório a abertura oficial, não a arte dos poucos que estavam presentes “mais o evento em si” quatro trompetistas, trajando camisetas, uns gatos pingados assistindo, sem luzes, sem brilho, sem cor... me desculpem os meus amigos presentes no cortejo, mais cansa, se bem que ruim ou bom tem gente que ganha assim mesmo, e estes com a barriga cheia querem e só cochilar, os outros tem que calar e aceitar, e olha que estes são testemunhas de muitas coisas boas, mas não pode nem relembrar... que no final podem chorar de saudade.
ResponderExcluirO pior é ver uma falta de criatividade e o excesso de “Xerox” de idéias, pobre de quem manda ou mandou projetos e concepções de oficinas, além de ser copiado, o executor da sua suposta oficina não tem nem currículo relacionado com tal subjetivo. Rombo “cultural” 2011.
ResponderExcluirainda desabafando... O pior e que alguns elementos dentro das 3 principais instituições de Ouro Preto, tem medo de gente criativa e de artistas de verdade, morrem de medo de tirar seu ganha pão. Estou SIM “criticando o festival” e não tem ninguém nesta universidade que é capaz de me questionar, o tanto que já fiz pelas artes cênicas, pelo festival e pela cultura na cidade, metades dos meus mais de 25 anos de carreira foram destinados/ofertados em prol dos feitos destas instituições. Lembrando que tudo que fiz, foram por amor as artes e os talentosos artistas, que desprovidos de recursos e de apoio, principalmente para registrar seus trabalhos, que hoje seus feitos estariam somente na memória, possuo o maior e mais rico na sua pluralidade, banco de imagens de Ouro Preto e dês seus eventos culturais e populares, ninguém tem um acervo maior e nada comprove um centavo pago para tamanho feito, minhas fotos e vídeos estão pela internet, divulgando desde o primeiro MoMu até a última apresentação na sala 35 semana passada.
ResponderExcluirVale observar que além das centenas de eventos de cênicas e alguns eventos musica, que fotografei, filmei, divulguei e publiquei, também administrei cursos e seminários “gratuitos” aos alunos de geologia e historia, desde oficinas de espeleofotografia na S.E.E. (Espeleofotografia, para quem não conhece é a arte de fotografar dentro das cavernas.) até as exibições de slides nas “Quartas Geológicas” no Degeo e por ai vai...
Comentário deixado no Facebook por Marcelo de Paula Costa.
ResponderExcluirÉ com muito pesar que leio isso, Ronald.
Infelizmente, né?
Uma cidade do porte de Ouro Preto teria que apresentar um evento vibrante e reciclado. Para ser sincero a programação deste ano não me empolgou em nada.
Também devo ressaltar que sua contribuição ao curso das Artes Cênicas é singular, nunca presenciei tanta dedicação aos jovens artistas. Visito suas páginas com frequência e assim atualizo minhas informações sobre as produções "ufopianas".
Marcelo você é um dos mais brilhantes cérebros que passou pelas cênicas em OP. Seu talento e inteligência trazem mais valor a minha critica ao “festival”. Obrigado pelas palavras, quem te conhece ou conhece o que fez, sabe que seu comentário tem um valor e um respaldo “Impar”, da sua mente brota e se finaliza o inovador. Tanto é que ninguém aqui e no “mundo” superou O Olho da Rua. Falo com bagagem de inúmeros eventos de Paris a Hollywood incluindo Fantasma da Opera, Cats , Cirque de Soleul, Les Misérables... e ninguém te superou com o inovador, o eloqüente e extraordinário “O Olho da Rua”.
ResponderExcluirPara quem não sabe: Cats: vinte anos em cartaz; Les Misérables: Se tornou um dos musicais de maior sucesso da história; Fantasma da Ópera: É o musical mais visto de sempre, visto por mais 100 milhões de pessoas, e também a produção de entretenimento com mais sucesso que alguma vez existiu e o Cirque de Soleul: 3.500 empregados, em mais de 40 países, com 15 espetáculos apresentados simultaneamente no Mundo.
ResponderExcluirEu peguei os últimos FESTIVAIS DE INVERNO produzido pela UFMG, tinha atrações o mes inteiro, fora os bares temáticos que ajudava a completar o cenário,qual Ouropretano não se lembra do Brumas, Gregos e Troianos,All Bar,sem contar os tradicionais Barroco e Satélite,se respirava cultura,eram várias oficinas acontecendo,várias intervenções artisticas nas ruas, movimento de turistas era intenso todo o mês. Sabe onde esta tudo isso hoje?? Em Diamantina. É o melhor festival de inverno de Minas hoje!! A UFMG esta fazendo Diamantina bombar! Sinto saudades daquele tempo! Porque as coisas tem que ser assim??
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