segunda-feira, 11 de julho de 2011

Saudades...

Montanhas de Minas

Do Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, ou simplesmente Festival de Inverno da UFMG, é um evento cultural realizado no estado brasileiro de Minas Gerais desde 1967

"O 1º Festival de Inverno da UFMG aconteceu em Ouro Preto, onde continuou até 1979, com a intenção de aproximar a arte da sociedade. Segundo Fabrício Fernandino, curador-geral do evento, escultor, professor da Escola de Belas Artes da UFMG e autor de uma tese sobre o festival, o evento ao ser levado imediatamente para Ouro Preto criou um espaço artístico e transformou-se em um projeto bem-sucedido de extensão universitária em plena ditadura militar."

Os valores culturais e tradições desta cidade patrimônio Mundial eram um "Celeiro" para todos, as oficinas de iniciação, como as de atualização eram diversas e unicas, os shows e as peças de teatro tinham imenso valor cultural e de investigação, princinpalmente em quem aprofunda na questão artistica,as exposições fotograficas, as mostras de cinema e vídeo ainda permanecem nas minhas lembranças. O Festival era considerado um "celeiro da arte mineira" e, inclusive, possibilitou o surgimento e a projeção de grupos como o Uakti, Corpo, Galpão e Giramundo assim como o nascimento de outros festivais como o Inverno Cultural de São João del-Rei e a Jornada Cultural de Poços de Caldas, o festival alem de tudo isto era também considerado um dos maiores programas brasileiros de extensão da área de artes e cultura, promovido por uma instituição de ensino superior, e um dos mais importantes e tradicionais eventos culturais do país.

Capela e Telhas

A falta de oficinas de atualização deixou um vácuo na cidade de Ouro Preto, existe uma mobilização silenciosa para criar um evento que vai recuperar estes valores "perdidos".

Obs.: Veja a pobreza do material gráfico deste ano... estou falando de designer, de informação limpa, de vida; o resultado é uma coisa apavorante, e não é o material que foi feito, podem até culpar a tal crise e/ou agreve... mas “impressão e uma coisa, bom gosto é outra”.

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Parte da postagem "ainda desabanfo..."

O pior e que alguns elementos dentro das 3 principais instituições de Ouro Preto, tem medo de gente criativa e de artistas de verdade, morrem de medo de tirar seu ganha pão. Estou SIM “criticando o festival” e não tem ninguém nesta universidade que é capaz de me questionar, o tanto que já fiz pelas artes cênicas, pelo festival e pela cultura na cidade, metades dos meus mais de 25 anos de carreira foram destinados/ofertados em prol dos feitos destas instituições. Lembrando que tudo que fiz, foi por amor as artes e seus talentosos artistas, que desprovidos de recursos e de apoio, principalmente para registrar seus trabalhos, que hoje somente "eu" e possui e mantem estes registros, que somados e o maior e mais rico banco de imagens de Ouro Preto e dês seus eventos culturais e populares, ninguém tem um acervo maior e totalmente realizado com um centavo das três intituições, uma delas foi um dos primeiros alunos (desenho, escultura e gravura) e "nunca" abriu uma porta para mim, no mais minhas fotos e vídeos estão pela internet, divulgou desde o primeiro MoMu até a última apresentação na sala 35 na semana passada.

Vale observar que além das centenas de eventos de cênicas e alguns eventos musica, que fotografei, filmei, divulguei e publiquei, também administrei cursos e seminários “gratuitos” aos alunos de geologia e historia, desde oficinas de espeleofotografia na S.E.E. (Espeleofotografia, para quem não conhece é a arte de fotografar dentro das cavernas.) até as exibições de slides nas “Quartas Geológicas” no Degeo e por ai vai...

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Quando descrevi como um velório a abertura do Festival, esqueci de dizer algo mais, quem com a devida importância e poder "A.O. e F.T.", poderiam não usar um crachá mas “usavam” e o mundo ao seu redor: trabalhadores, publico e outros nem um sinal de crachás... Bem em um evento desta proporção somente uma pasta do evento estava presente. Embasbacado com tal visão? Eis a questão!!