domingo, 31 de julho de 2011
Festa de Santana na Chapada
Registro da fotograficos da Festa de Sant'Ana, no povoado de Chapada, município de Ouro Preto, Minas Gerais
Chapada se encontra rodeada por belas quedas d’águas e a do Castelinho é uma das mais visitadas... Banhos de cachoeiras, caminhadas por trilhas e pela serra, conversas nas portas das casas, deliciosos pratos típicos da cozinha mineira, religiosidade das pessoas e de Sant’Ana e a calmaria proporcionada pela natureza são somente alguns das regalias da Chapada.
O Povoado está vinculado a Ouro Preto como sub-distrito, e a distância e de aproximadamente 17 quilômetros, a população chapadense não supera os 700 habitantes, numero que vem se mantendo nas últimas décadas
sábado, 30 de julho de 2011
Direita em Ouro Preto ESQUEÇA
Aviso Importantíssimo: Tenha todo cuidado ao andar pela “Rua Direita, praça e arredores” no sábado.
Bem parece que tudo voltou ao "normal", pelo menos hoje... vou deixar como comentário o texto retirado. "obrigado aos que podem dar o telefonema certo e resolver rapidamente situações como esta"
Obs.: esta postagem vai ficar aqui até tomarem uma providencia com a Rua Direita, são valores que uma cidade tem que oferecer é pelo menos no centro histórico ter iluminação e policiamento constante, pelo menos alguns lampiões a mais.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Ouro Preto na 7ª Arte
Algumas vezes a arte de filmar e muito mais complexa do que a arte de fotografar, principalmente se filmar fotografando... um outro universo e é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar...
O cinema ou a arte de produzir "filme e/ou video" é considerada a setima arte*.
* Manifesto das Sete Artes, em 1911 (publicado apenas em 1923).
1ª Arte - Música (som);
2ª Arte - Dança/Coreografia (movimento);
3ª Arte - Pintura (cor);
4ª Arte - Escultura (volume);
5ª Arte - Teatro (representação);
6ª Arte - Literatura (palavra);
7ª Arte - Cinema (integra os elementos das artes anteriores mais a 8ª e no cinema de animação a 9ª).
8ª Arte - Fotografia (imagem);
9ª Arte - Banda desenhada (cor, palavra, imagem);
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo (alguns jogos integram elementos de todas as artes anteriores somado a 11ª, porém no mínimo, ele integra as 1ª, 3ª, 4ª, 6ª, 9ª arte somadas a 11ª desde a Terceira Geração dos Videogames);
11ª Arte - Arte digital (integra artes gráficas computorizadas 2D, 3D e programação).
"Ouro Preto, the heartbeat calming and charming, everywhere in the city, reflections and views, unforgetable… the eyes and looks, a place full of experiences… Ronald Peret recording moments and the daily life of Ouro Preto. by Sueli"
Ouro Preto, tantos e diversos são teus valores, eles maravilham o mundo na tua vivência, premiando “os olhos e os olhares”, de quem de ti, usufrui do teu corpo e da tua alma.
Documentando o "Tempo" em 32 segundos de luzes, passos e vozes de uma cidade que pulsa imagens e visões, em cada canto, beco ou rua... Ouro preto e um lugar de deleites. momentos inesquecíveis... ...memoráveis ... - Ronald Peret documentado o "tempo" e o cotidiano de Ouro Preto - filme original em Full HD
Vídeos (captura e edição) e texto de Ronald Peret
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Os Bons Tempos... Ultimo Dia
Dia 28 (Quinta): DJ Wagão (Mariana) DJ Rafa (Real FM)
BOITE SHANGRI-LA - "New Edition"
O remake da Boite Shangri-lá (New Edition), será montada no Buteco do Chopp, todas as quintas, durante o mês de julho, a partir das 21h.
A inauguração será na próxima quinta, dia 07, a partir das 21h.
A intenção do Buteco do Chopp é resgatar a alegria e a irreverência da antiga Boite Shangri-lá na Década de 80, com muita música dançante da época ( Pop Rock nacional e internacional, house music, remixes, ...até as atuais). .
Como já dito, a Boite funcionará somente nas quintas-feiras, durante o mês de julho, a partir das 21h. Sempre com dois DJs embalando a noite, além de um Show de som e Iluminação. Imperdível.
È necessário ficar atento quanto aos convites (Ingressos), pois a entrada é limitada.
Todos os dias - MÚSICA AO VIVO Nas quartas - QUARTANEJA
Buteco do Chopp
Rua Barão de Camargos - saída de O. Preto p/ Mariana (Centro)
Reservas e informações: 3551-5680 / 8860-8056
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Ouro Preto e seus Pormenores
Poderia ser Ouro Preto e seus “Subjetivos, particularidades e ate mesmo só a palavra detalhes, mais escolhi “pormenores”, por incluir a palavra menor, um mínimo que poucos vêem. Bem se um dia acordar, com vontade de ver “pormenores”... gaste seu tempo ao redor e nos arredores de nossa Vila Rica.
Caso tenha um tempinho para si e os seus e um carro disponível, vá a Lavras Novas... dé uma volta no lugarejo, mais não fique lá, pelo menos desta vez... meu intento e te fazer seguir em frente, com os “pormenores”... antes da Igreja tem uma ruazinha a direita, uns poucos metros a vida muda, e a visão também...parece que seus olhos abriram para o infinito, rume para o horizonte e desça a serra “engrenado” para Santo Antonio do Salto, vai gastar freio e sua visão... mas terá a recompensa, desde os primeiros metros. Na jornada muito a para se ver e fotografar, no final da serra depois da ponte vire para esquerda (leste), e continue do lado do “canal” (se falar perde a surpresa), passe pelo Salto mais não fique por lá “não desta vez tem um evento de gastronomia lá delicioso. Toca em frente... que atrás possivelmente não vem gente... A não ser quem leu esta postagem escolheu ir no mesmo dia... siga para o Fundão do Cintra (ainda Ouro Preto)... pare na localidade para ver somente a belíssima cachoeira e a Capela (depois você volta para ver a festa de Nossa Senhora dos remédios- Patrimônio Imaterial de Ouro Preto “mágica e iluminada”), o negocio e seguir em frente ....mais se quiser parar dá muito tempo de curtir os lugares que passou. A estrada faz curvas e cada curva vem uma surpresa cênica, para ter uma idéia esta realmente é a estrada real, vai ver com seus próprios olhos e nem precisar estudar história para comprovar... siga todas as direitas e depois da ponte no rio siga para a esquerda...muitas surpresas no alto e do lado...para se ter uma idéia “cânions e o Pico do Itacolomi por trás e de lado”... Siga, siga... siga, no alto da serra vai ver Ouro Preto e Mariana ... e você termina com estes tantos pormenores na “Passagem de Mariana”.
obs.: volto daqui a pouco para corrigir os erros no texto acima(13:03)... tenho que ir atrás de outros pormenores...rs
foto acima: Seriema e a Mata... local- fazenda Morro das Pedras - Localidade de Botafogo - Ouro Preto - Minas Gerais - Brasil
Casmerodius albus na localidade de Botafogo - Ouro Preto
Vista do Morro das Pedras em direção ao Chafariz Dom Dodrigo
Vista na divisa de Ouro Preto com a O40
Caso tenha um tempinho para si e os seus e um carro disponível, vá a Lavras Novas... dé uma volta no lugarejo, mais não fique lá, pelo menos desta vez... meu intento e te fazer seguir em frente, com os “pormenores”... antes da Igreja tem uma ruazinha a direita, uns poucos metros a vida muda, e a visão também...parece que seus olhos abriram para o infinito, rume para o horizonte e desça a serra “engrenado” para Santo Antonio do Salto, vai gastar freio e sua visão... mas terá a recompensa, desde os primeiros metros. Na jornada muito a para se ver e fotografar, no final da serra depois da ponte vire para esquerda (leste), e continue do lado do “canal” (se falar perde a surpresa), passe pelo Salto mais não fique por lá “não desta vez tem um evento de gastronomia lá delicioso. Toca em frente... que atrás possivelmente não vem gente... A não ser quem leu esta postagem escolheu ir no mesmo dia... siga para o Fundão do Cintra (ainda Ouro Preto)... pare na localidade para ver somente a belíssima cachoeira e a Capela (depois você volta para ver a festa de Nossa Senhora dos remédios- Patrimônio Imaterial de Ouro Preto “mágica e iluminada”), o negocio e seguir em frente ....mais se quiser parar dá muito tempo de curtir os lugares que passou. A estrada faz curvas e cada curva vem uma surpresa cênica, para ter uma idéia esta realmente é a estrada real, vai ver com seus próprios olhos e nem precisar estudar história para comprovar... siga todas as direitas e depois da ponte no rio siga para a esquerda...muitas surpresas no alto e do lado...para se ter uma idéia “cânions e o Pico do Itacolomi por trás e de lado”... Siga, siga... siga, no alto da serra vai ver Ouro Preto e Mariana ... e você termina com estes tantos pormenores na “Passagem de Mariana”.
obs.: volto daqui a pouco para corrigir os erros no texto acima(13:03)... tenho que ir atrás de outros pormenores...rs
foto acima: Seriema e a Mata... local- fazenda Morro das Pedras - Localidade de Botafogo - Ouro Preto - Minas Gerais - Brasil
Casmerodius albus na localidade de Botafogo - Ouro Preto
Vista do Morro das Pedras em direção ao Chafariz Dom Dodrigo
Vista na divisa de Ouro Preto com a O40
terça-feira, 26 de julho de 2011
Água e Arte
Águas das Minas Gerais - Parque Natural Municipal das Andorinhas em Ouro Preto.
Uma Miksang de Ronald Péret
Miksang palavra de origem tibetana, que significa “Olho Bom / Good Eye”, é uma união de meditação e uma forma de arte (fotografia contemplativa). Miksang faz parte da Arte de Dharma , seus princípios são baseados nos ensinos do Mestre de meditação, professor e artista Chögyam Trungpa, seus ensinamentos são direcionados para percepção da natureza e da arte contemplativa.
Miksang de Ronald Peret
Visualizando Miksang: O mundo visual poderia ser percebido diretamente, sem o fardo dos nossos habituais gostos e desgostos, das associações e das memórias, que levam a obscurecer a uma percepção limpa da natureza e realidade. Sem o preconceito visual, nós podemos, dar forma ao equivalente, de o que nós vimos e queremos expressar, precisamente em cada uma de nossas percepções. Em nós humanos, há um anseio natural de compartilhar, estas experiências entre o passado e o atual, entre lugares e as coisas. (fragmentos do texto de Ronald Peret, no Miksang)
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Vistas
A Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões de Ouro Preto, também conhecida como Igreja Mercês de Baixo foi edificada entre 1740 e 1772. Passou por reforma em meados do século XX, no canto superior a Igreja da Santa Efigenia.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo e parte do centro histórico em Ouro Preto, foto obtida do adro da Igreja de São Francisco de Paula.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo e parte do centro histórico em Ouro Preto, foto obtida do adro da Igreja de São Francisco de Paula.
domingo, 24 de julho de 2011
A Natureza e Ouro Preto
A Natureza nesta postagem está representada pela belíssima ave Maria-branca - Primavera (Xolmis cinerea), uma das espécies que reside no município principalmente nos campos e nos serrados de Ouro Preto. Estas fotos foram obtidas na localidade de Botafogo e o vídeo é o único vídeo de um exemplar adulto alimentando filhotes na internet, e para fazê-lo mais especial foi capturado no centro histórico, raramente isto acontece mais as igrejas de Ouro Preto por terem uma situação privilegiada e segura pela sua altura, são escolhidas para serem “Lar” mesmo que seja apenas no período da reprodução, se não basta-se os fatos acima as igrejas e muitos construções na cidade são de pedra, e as cantarias e outros de detalhes são perfeitos para serem fixados os ninhos de espécies que “naturalmente”fazem em lugares altos como os penhascos e paredões rochosos.
Identificação: pode ser confundinda com duas outras espécies do gênero, a noivinha ( Xolmis irupero ), que possui o corpo quase inteiro branco, exceto pelas asas e cauda e a Pombinha das almas ou Noivinha-branca (Xolmis velatus) com coloração intermediária entre as duas outras duas espécies. A Primavera ( Xolmis cinerea ), é mais cinzenta.
A Xolmis cinerea e uma espécie típica dos campos, passa a maior parte do tempo imóvel, pousada em árvores isoladas na paisagem, ou mourões de cerca. este habito esta diretamente relacionado a sua alimentação, pois desta forma pode visualizar e capturar insetos em em vôos curtos, retornando em seguida ao seu poleiro. A beleza esta em observa seus movimentos e os desenhos que formam em suas asas quando voam.
As fotos acima foram obtidas sabado 23 julho (ontem)na Localidade de Botafogo - Ouro Preto e o video abaixo foi obtido no adro da Igreja do Carmo.
video: um minuto do domentário de Ronald Peret - Xolmis do Cerrado ao Barroco - cena do casal vindo alimentar os filhotes no ninho, feito na veste de pedra de um anjo esculpido por Aleijadinho a 200 anos atras no portico da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto - (versão original em full HD filmado por Ronald Péret)
http://mundoalado.blogspot.com/2009/03/xolmis-cinerea.html mais informações sobre a espécie no blog Mundo Alado de Ronald Péret
The Grey Monjita (Xolmis cinereus) is a species of bird in the Tyrannidae family. It is found in Argentina, Bolivia, Brazil, Paraguay, Peru, Suriname, and Uruguay. Its natural habitats are dry savanna, subtropical or tropical seasonally wet or flooded lowland grassland, and pastureland.
sábado, 23 de julho de 2011
Momentos no Chão
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A Hora Certa
Deixou-nos atravessar, suas ruas abandonadas, seus becos pouco iluminados, ouvir os murmúrios do tempo e de suas vozes loucas, de suas noites agitadas ou de suas noites com tantos fantasmas.
Peço a Deus, os Santos e as divindades de qualquer canto... para dar:
Um sol com seu esplêndido movimento silencioso, tocar com seus raios os telhados da nossa Vila Rica, como "agora" nesta suculenta manha de luzes de um julho ouro-pretano, e que no final da tarde, deste mesmo dia, o mesmo sol, agora maduro e vermelho morra por detrás das serras do Botafogo...
Ofertar nossos visitantes as canções espontâneas dos passarinhos no "Adro Carmo" ou na "Ponte dos Contos", dêem as estes tantos, as visões celestiais aos pés do São Francisco ou a do Mirante...
Que dêem a estes até os gritos de meu coração, do meu constante pedir e querer, de manter o futuro bem mais presente e não ausente nesta cidade. Posso assim de um admirar profundo, de ver um dia apos o outro "o sol e a lua"... exatamente nascendo num canto e no outro de Ouro Preto. Pelos anos e anos... e por tanto tempo... que há de virar, quero tambem "com todos" continuar caminhando com e em “paz” pelas ruas desta tal Vila Rica...
Imagens e palavras de Ronald Péret.
Peço a Deus, os Santos e as divindades de qualquer canto... para dar:
Um sol com seu esplêndido movimento silencioso, tocar com seus raios os telhados da nossa Vila Rica, como "agora" nesta suculenta manha de luzes de um julho ouro-pretano, e que no final da tarde, deste mesmo dia, o mesmo sol, agora maduro e vermelho morra por detrás das serras do Botafogo...
Ofertar nossos visitantes as canções espontâneas dos passarinhos no "Adro Carmo" ou na "Ponte dos Contos", dêem as estes tantos, as visões celestiais aos pés do São Francisco ou a do Mirante...
Que dêem a estes até os gritos de meu coração, do meu constante pedir e querer, de manter o futuro bem mais presente e não ausente nesta cidade. Posso assim de um admirar profundo, de ver um dia apos o outro "o sol e a lua"... exatamente nascendo num canto e no outro de Ouro Preto. Pelos anos e anos... e por tanto tempo... que há de virar, quero tambem "com todos" continuar caminhando com e em “paz” pelas ruas desta tal Vila Rica...
Imagens e palavras de Ronald Péret.
Uma frase para lembrar
Uma frase para lembrar sempre: "Meu nome é Elias e que ao clamor da minha súplica desfaçam-se as nuvens em chuva e destrua toda a falsidade"
Este é a frase (trecho do Antigo Testamento, do livro dos Reis) circunscrita na campana ( onde o som é produzido) do Sino Elias da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Este é a frase (trecho do Antigo Testamento, do livro dos Reis) circunscrita na campana ( onde o som é produzido) do Sino Elias da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Para “lamas e lelepípedos”
Um Ensaio do Movimento na Praça por Ronald Péret. Veja algumas das imagens se quiser ver todo o ensaio fotográfico clik no link logo abaixo ou em qualquer imagem.
http://www.flickr.com/photos/ronaldperet/sets/72157627239357904/with/5957159345/ clilk no link para ver mais.
http://www.flickr.com/photos/ronaldperet/sets/72157627239357904/with/5957159345/ clilk no link para ver mais.
Visões de Minas
Visões de Minas: Uma viagem em movimento - “expedição fotográfica & documentário cinematográfico” por Ronald Péret.
Cinco anos documentando “Minas Gerais” originaram dezenas de ensaios com milhares de imagens alguns destes “ensaios e álbuns” já se encontram na internet “Vilas de Minas, Distritos Mineiros, Terras do Ouro e Visões de Minas ”. Veja algumas destas imagens...
Cinco anos documentando “Minas Gerais” originaram dezenas de ensaios com milhares de imagens alguns destes “ensaios e álbuns” já se encontram na internet “Vilas de Minas, Distritos Mineiros, Terras do Ouro e Visões de Minas ”. Veja algumas destas imagens...
Os Bons Tempos... HOJE
Dia 21 (Quinta): DJ Markinho (Província FM) DJ Pumk (Electro-House)
BOITE SHANGRI-LA - "New Edition"
O remake da Boite Shangri-lá (New Edition), será montada no Buteco do Chopp, todas as quintas, durante o mês de julho, a partir das 21h.
A inauguração será na próxima quinta, dia 07, a partir das 21h.
A intenção do Buteco do Chopp é resgatar a alegria e a irreverência da antiga Boite Shangri-lá na Década de 80, com muita música dançante da época ( Pop Rock nacional e internacional, house music, remixes, ...até as atuais). .
Como já dito, a Boite funcionará somente nas quintas-feiras, durante o mês de julho, a partir das 21h. Sempre com dois DJs embalando a noite, além de um Show de som e Iluminação. Imperdível.
È necessário ficar atento quanto aos convites (Ingressos), pois a entrada é limitada.
Programação de Julho na boite
Dia 28 (Quinta): DJ Wagão (Mariana) DJ Rafa (Real FM)
Todos os dias - MÚSICA AO VIVO Nas quartas - QUARTANEJA
Buteco do Chopp
Rua Barão de Camargos - saída de O. Preto p/ Mariana (Centro)
Reservas e informações: 3551-5680 / 8860-8056
BOITE SHANGRI-LA - "New Edition"
O remake da Boite Shangri-lá (New Edition), será montada no Buteco do Chopp, todas as quintas, durante o mês de julho, a partir das 21h.
A inauguração será na próxima quinta, dia 07, a partir das 21h.
A intenção do Buteco do Chopp é resgatar a alegria e a irreverência da antiga Boite Shangri-lá na Década de 80, com muita música dançante da época ( Pop Rock nacional e internacional, house music, remixes, ...até as atuais). .
Como já dito, a Boite funcionará somente nas quintas-feiras, durante o mês de julho, a partir das 21h. Sempre com dois DJs embalando a noite, além de um Show de som e Iluminação. Imperdível.
È necessário ficar atento quanto aos convites (Ingressos), pois a entrada é limitada.
Programação de Julho na boite
Dia 28 (Quinta): DJ Wagão (Mariana) DJ Rafa (Real FM)
Todos os dias - MÚSICA AO VIVO Nas quartas - QUARTANEJA
Buteco do Chopp
Rua Barão de Camargos - saída de O. Preto p/ Mariana (Centro)
Reservas e informações: 3551-5680 / 8860-8056
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Visões e Informações
Ouro Preto é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, famoso por sua magnífica arquitetura colonial. Localiza-se na latitude 20º23'08" sul, longitude 43º30'29" oeste e altitude média de 1179 metros. Sua população de 70.227 habitantes, conforme o censo de 2010 (IBGE), está distribuída em 34.272 homens e 35.955 mulheres.
Geografia
Altitude média: 1.116m. O ponto mais alto é o Pico do Itacolomi, com 1.722m
Rios: nascentes do Rio das Velhas, Piracicaba, Gualaxo do Norte, Gualaxo do Sul, Mainart e Ribeirão Funil.
Clima
Clima: Tropical de altitude úmido, característico das regiões montanhosas com chuvas durante os meses de dezembro a março, geadas ocasionais em junho e julho.
Temperatura:
Média anual: 17,4 °C
Média Máxima: 22,6 °C
Média Mínima: 13,1 °C
Mínima 4 °C em junho/julho (ás vezes menos) Máxima 28 °C em janeiro
Vegetação
Ouro Preto abriga campos rupestres, matas de Araucária (Pinhais), florestas de candeias e possui grandes áreas remanescentes da Mata Atlântica.
A vegetação predominante de Ouro Preto é o Cerrado.
Relevo
O relevo varia muito: de Amarantina(700m) aos mais de 1700 m do Pico do Itacolomi. O relevo acidentado não favorece as atividades agropastoris. Caracterizam-se as indústrias extrativas de minério e pedras.
Topografia do Terreno
Plano: 5% Ondulado: 40% Montanhoso: 55%
Geografia
Altitude média: 1.116m. O ponto mais alto é o Pico do Itacolomi, com 1.722m
Rios: nascentes do Rio das Velhas, Piracicaba, Gualaxo do Norte, Gualaxo do Sul, Mainart e Ribeirão Funil.
Clima
Clima: Tropical de altitude úmido, característico das regiões montanhosas com chuvas durante os meses de dezembro a março, geadas ocasionais em junho e julho.
Temperatura:
Média anual: 17,4 °C
Média Máxima: 22,6 °C
Média Mínima: 13,1 °C
Mínima 4 °C em junho/julho (ás vezes menos) Máxima 28 °C em janeiro
Vegetação
Ouro Preto abriga campos rupestres, matas de Araucária (Pinhais), florestas de candeias e possui grandes áreas remanescentes da Mata Atlântica.
A vegetação predominante de Ouro Preto é o Cerrado.
Relevo
O relevo varia muito: de Amarantina(700m) aos mais de 1700 m do Pico do Itacolomi. O relevo acidentado não favorece as atividades agropastoris. Caracterizam-se as indústrias extrativas de minério e pedras.
Topografia do Terreno
Plano: 5% Ondulado: 40% Montanhoso: 55%
terça-feira, 19 de julho de 2011
Aves de Rapina em Ouro Preto
Dentro do municipio de Ouro Preto (1 245,114 km²)nos últimos cinco anos, foi fotografado por Ronald Peret:
Ordem Acciprtriformes (Águiase Gaviões):
Gavião-caboclo (Heterospizias merdionalis); Águia-Cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus); Gavião-de-asa-de-telha (Parabuteo unicinctus); Gavião-carijó (Rupornis magnirostris); Gavião-do-rabo-branco (Buteo albicaudatus); Águia-chilena (Buteo melanoceucus); Gavião-de-rabo-barrado (Buteo albonotatus); Harpia "Gavião-real" (Harpia harpyja); Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus).
Ordem Falconiformes (Falcões e Caracarás):
Caracará (Caracara plancus); Carrapateiro (Milgavo chimachima); Acauã (Herpetotheres cachinnans); Falção-cauré (Falco rufigulares);
Ordem Cathartiformes (Urubus):
Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura); Urubu-da-mata (Cathartes melambrotus); Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus); Urubu-rei (Sarcoramphus papa).
Das espécies acima descritas, as aparições de grande destaque, ficam com a Harpyhaliaetus coronatus (Muitos momentos em diferentes estações nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010), buscando publicações na internet, e possível achar um texto, que consta que desde 1993, não se vê ela por aqui; Harpia harpyja (dois lugares em 2004) não existe nenhuma informação na internet, relacionando esta ave ao município de Ouro Preto e Buteo melanoleucus (uma vez 2011) existe uma foto de Fernando Ar aujo obtida em 12/07/2010, mais nenhum dado de aparição na região; vale observar que se existir fotografias destas aves, elas nunca foram mostradas ou divulgadas, as únicas imagens disponíveis e que se tem noticia foram as obtidas em Ouro Preto, por Ronald Péret.
Harpyhaliaetus coronatus / águia-cinzenta (foto acima)
A raridade desta ave de rapina, uma das maiores águias do mundo: ameaçada, rara em alguns lugares, criticamente em perigo em outros, e na região que foi fotografada não e vista por nenhuma pessoa desde 1993 e provavelmente nunca foi fotografada livre no estado, e talvez nunca no mundo sendo perseguida por dois gaviões , graças a "mãe natureza" e a minha comunicação com o mundo animal...este é o quarto ano em seguida que acho esta ave...melhor dizendo o casal, as fotos não são perfeitas...mas a raridade do momento... é o mais importante.
O gavião-de-rabo-branco (Buteo albicaudatus) é uma ave pertencente à ordem Falconiformes), família Accipitridae,ave de rapina de porte compacto, com plumagem negro-acizentada, com exceção do entorno dos olhos, que é branco, e a cauda, que é branca e barrada de preto. Tem o bico negro-acinzentado e o cerume amarelado
Afronta o vento em vôo elástico elegante, pairando com as asas imóveis, movendo apenas as primárias e a cauda para manter o vôo.Harpyhaliaetus coronatus / águia-cinzenta
(ampliando a imagem no maior tamanho pode ser ver a imagem do local da foto, altitude, posição (gps) e outros dados.)
No video um exemplar do Falco rufiguralis (Bat Falcon – Cauré) filmado devorando sua caça em cima da cabeça do Tiradentes (estatua) no coração de Ouro Preto (centro histórico)captura de vídeo realizado por Ronald Peret usando uma FujiFilm HS10 - Data 06:46 do dia 11/12/2010 (A Estatua tem 19 metros de altura e o Tiradentes 2,58 m.)
Esta captura em video é a unica no mundo disponivel na internet, somente a National Geographic possui um video-curto do Falco rufigulares.
Ordem Acciprtriformes (Águiase Gaviões):
Gavião-caboclo (Heterospizias merdionalis); Águia-Cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus); Gavião-de-asa-de-telha (Parabuteo unicinctus); Gavião-carijó (Rupornis magnirostris); Gavião-do-rabo-branco (Buteo albicaudatus); Águia-chilena (Buteo melanoceucus); Gavião-de-rabo-barrado (Buteo albonotatus); Harpia "Gavião-real" (Harpia harpyja); Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus).
Ordem Falconiformes (Falcões e Caracarás):
Caracará (Caracara plancus); Carrapateiro (Milgavo chimachima); Acauã (Herpetotheres cachinnans); Falção-cauré (Falco rufigulares);
Ordem Cathartiformes (Urubus):
Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura); Urubu-da-mata (Cathartes melambrotus); Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus); Urubu-rei (Sarcoramphus papa).
Das espécies acima descritas, as aparições de grande destaque, ficam com a Harpyhaliaetus coronatus (Muitos momentos em diferentes estações nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010), buscando publicações na internet, e possível achar um texto, que consta que desde 1993, não se vê ela por aqui; Harpia harpyja (dois lugares em 2004) não existe nenhuma informação na internet, relacionando esta ave ao município de Ouro Preto e Buteo melanoleucus (uma vez 2011) existe uma foto de Fernando Ar aujo obtida em 12/07/2010, mais nenhum dado de aparição na região; vale observar que se existir fotografias destas aves, elas nunca foram mostradas ou divulgadas, as únicas imagens disponíveis e que se tem noticia foram as obtidas em Ouro Preto, por Ronald Péret.
Harpyhaliaetus coronatus / águia-cinzenta (foto acima)
A raridade desta ave de rapina, uma das maiores águias do mundo: ameaçada, rara em alguns lugares, criticamente em perigo em outros, e na região que foi fotografada não e vista por nenhuma pessoa desde 1993 e provavelmente nunca foi fotografada livre no estado, e talvez nunca no mundo sendo perseguida por dois gaviões , graças a "mãe natureza" e a minha comunicação com o mundo animal...este é o quarto ano em seguida que acho esta ave...melhor dizendo o casal, as fotos não são perfeitas...mas a raridade do momento... é o mais importante.
O gavião-de-rabo-branco (Buteo albicaudatus) é uma ave pertencente à ordem Falconiformes), família Accipitridae,ave de rapina de porte compacto, com plumagem negro-acizentada, com exceção do entorno dos olhos, que é branco, e a cauda, que é branca e barrada de preto. Tem o bico negro-acinzentado e o cerume amarelado
Afronta o vento em vôo elástico elegante, pairando com as asas imóveis, movendo apenas as primárias e a cauda para manter o vôo.Harpyhaliaetus coronatus / águia-cinzenta
(ampliando a imagem no maior tamanho pode ser ver a imagem do local da foto, altitude, posição (gps) e outros dados.)
No video um exemplar do Falco rufiguralis (Bat Falcon – Cauré) filmado devorando sua caça em cima da cabeça do Tiradentes (estatua) no coração de Ouro Preto (centro histórico)captura de vídeo realizado por Ronald Peret usando uma FujiFilm HS10 - Data 06:46 do dia 11/12/2010 (A Estatua tem 19 metros de altura e o Tiradentes 2,58 m.)
Esta captura em video é a unica no mundo disponivel na internet, somente a National Geographic possui um video-curto do Falco rufigulares.
Antes das Noves
Antes das nove a luz que toca a cidade é serenata para os olhos, estes extraordinários raios iluminando e fazendo brotar sorrisos e olhares, daqueles que acordaram com o SOL. A Luz dizia ao mundo “bom dia”, de inúmeras formas em múltiplos e plurais corpos. “Ouro Preto em Preto e Branco”.
07:53:55
Todas as fotos obtidas antes da Nove, nas fotos: estudantes, um guia, moradores, trabalhadores e turistas.
07:47:20
08:11:36
http://www.flickr.com/photos/ronaldperet/sets/72157627099687613/with/5950448905/ veja mais imagens neste link...
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Todas as fotos obtidas antes da Nove, nas fotos: estudantes, um guia, moradores, trabalhadores e turistas.
07:47:20
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Visitante Raro e o Elias
Um destino fotografar e filmar o *Sino Elias da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Ouro Preto, minha primeira vez nesta torre, já conhecia a outra torre os sinos: Jerônimo, Rachel e João, um dos sinos mais belos e bem localizados que já tive o prazer de ouvir, tocar e fotografar. Armando de quatro câmeras, três delas exclusivamente para filmar o clamor do Elias, tudo ligado e quando olho para trás, asas colossais, imaginei que era um grande Urubu-rei, mas o poder das asas de uma águia é algo que não se esquece... Imaginava ser algumas das poderosas aves de rapina, que passam por estas bandas raramente, mas nunca minhas lentes fotografaram uma Águia-chilena voando livre, já tinha visto uma numa mata fechada mais na segunda foto já era, foram dez imagens em menos de um minuto o suficiente para certificar que era uma Águia-chilena. Pela primeira vez foi esta espécie foi vista e registrada por fotografia em Ouro Preto e bem no centro histórico (por cima da Praça Tiradentes), esta imagem foi obtida no dia 16 de Julho de 2011 ás 09h 33m e 31 segundos.
BirdLife Internacional calcula uma população de 10.000 Águia-chilenas no mundo todo... nas listas vermelhas estaduais esta o Rio de Janeiro (dados desconhecidos) e do Rio Grande do Sul (vulneravel). Uma Jóia de Valor voando por cima dos nossos telhados.
BLACK-CHESTED BUZZARD-EAGLE: Geranoaetus melanoleucus
A Águia-chilena (Geranoaetus melanoleucus ou Buteo melanoleucus) é uma águia encontrada em regiões campestres e montanhosas. Sua área de distribuição inclui a Cordilheira dos Andes da Terra do Fogo até a Colômbia e Venezuela, expandindo-se daí para o Leste de modo a atingir o Norte da Argentina e Sul do Brasil, onde é tida como uma espécie rara e incluído na lista de animais ameaçados do IBAMA - mas não na da IUCN. Também é conhecida pelo nome de gavião-de-serra.
Atinge aproximadamente 68cm de comprimento, possui quase dois metros de envergadura, dotada de asas compridas e largas e cauda curta. A águia chilena é identificada no vôo por sua cauda em forma de cunha curta que projeta-se mal em suas asas longas e largas.
*O sino Elias é o maior sino de Ouro Preto, com 2,95m de altura e aproximadamente 3 toneladas, sua campana ( onde o som é produzido) é circunscrita por um trecho do Antigo Testamento, do livro dos Reis: "Elias uocor meae uocis clamore nubes pluant corruat falsitas" "Meu nome é Elias e que ao clamor da minha súplica desfaçam-se as nuvens em chuva e destrua toda a falsidade" Possui também uma outra inscrição "Sigmun salutis salus impericules AND 1781" "O sinal da saúde é fortaleza contra os perigos..."
A foto do Elias foi obtida as 09h 28m e 27 segundos e a da Águia-chilena ás 09h 33m e 31 segundos, e as 09h 39m e 29 segundos a imagem abaixo.
BirdLife Internacional calcula uma população de 10.000 Águia-chilenas no mundo todo... nas listas vermelhas estaduais esta o Rio de Janeiro (dados desconhecidos) e do Rio Grande do Sul (vulneravel). Uma Jóia de Valor voando por cima dos nossos telhados.
BLACK-CHESTED BUZZARD-EAGLE: Geranoaetus melanoleucus
A Águia-chilena (Geranoaetus melanoleucus ou Buteo melanoleucus) é uma águia encontrada em regiões campestres e montanhosas. Sua área de distribuição inclui a Cordilheira dos Andes da Terra do Fogo até a Colômbia e Venezuela, expandindo-se daí para o Leste de modo a atingir o Norte da Argentina e Sul do Brasil, onde é tida como uma espécie rara e incluído na lista de animais ameaçados do IBAMA - mas não na da IUCN. Também é conhecida pelo nome de gavião-de-serra.
Atinge aproximadamente 68cm de comprimento, possui quase dois metros de envergadura, dotada de asas compridas e largas e cauda curta. A águia chilena é identificada no vôo por sua cauda em forma de cunha curta que projeta-se mal em suas asas longas e largas.
*O sino Elias é o maior sino de Ouro Preto, com 2,95m de altura e aproximadamente 3 toneladas, sua campana ( onde o som é produzido) é circunscrita por um trecho do Antigo Testamento, do livro dos Reis: "Elias uocor meae uocis clamore nubes pluant corruat falsitas" "Meu nome é Elias e que ao clamor da minha súplica desfaçam-se as nuvens em chuva e destrua toda a falsidade" Possui também uma outra inscrição "Sigmun salutis salus impericules AND 1781" "O sinal da saúde é fortaleza contra os perigos..."
A foto do Elias foi obtida as 09h 28m e 27 segundos e a da Águia-chilena ás 09h 33m e 31 segundos, e as 09h 39m e 29 segundos a imagem abaixo.
O Toque dos Sinos em Minas Gerais
Uma linguagem que muitos mineiros conhecem, o Toque dos Sinos é um patrimônio nacional pelo tombamento concedido pelo IPHAN em 2009.
A proposta de registro como patrimônio imaterial para o Toque dos Sinos em Minas Gerais teve como referência a cidade de São João del-Rei e as cidades analisadas foram também Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes, uma grande pesquisa nestas localidades resultou no registro.
“Nas oito cidades analisadas, os toques são religiosos e têm finalidade social ou de defesa civil. Os repiques foram criados pelos sineiros durante o "tempo colonial" e transmitidos oralmente. Os mais conhecidos são Ângelus, exéquias, cinzas, finados, passos, treva, toque da ressurreição, Te Deum, incêndio, agonia, fúnebres, festivos, de parto, posse de irmandade, de almas, de missas, Natal, ano-novo, das chagas ou morte do Senhor. A linguagem dos sinos segue um conjunto de regras litúrgicas, mas deixa certa liberdade para a intervenção do sineiro.”
Toque dos Sinos em Minas Gerais
O Toque dos Sinos em Minas Gerais é uma forma de expressão sonora produzida pela percussão dos sinos das igrejas católicas, para anunciar rituais religiosos e celebrações, como festas de santos e padroeiros, Semana Santa, Natal, casamentos, batizados, atos fúnebres e marcação das horas, entre outras comunicações de interesse coletivo. Esta prática, reiterada cotidianamente, especialmente em São João del-Rei, tem sido sustentada por irmandades religiosas leigas, que se constituíram junto a essas cidades durante o ciclo do ouro, e que se responsabilizam, desde então, pelos ofícios litúrgicos oferecidos à população, dentre estes, o de tocar os sinos. Onde as irmandades deixaram de existir, o toque dos sinos ainda se mantém como atividade afetiva, lúdica e devocional de sineiros voluntários, pois, em geral, não há envolvimento da Igreja com o toque dos sinos. Em contrapartida, naquelas cidades onde a presença desses sodalícios foi maior, o enraizamento da prática sineira é mais forte. Particularmente em São João del-Rei e em Ouro Preto, ainda se conservam diversos toques que existiam em antigas vilas e cidades da América portuguesa, atestando a continuidade histórica de suas expressões na memória coletiva das comunidades identificadas, que ainda hoje são capazes de decodificar a linguagem dos sinos e de entender seus significados.
A forma de expressão do toque dos sinos relaciona sua dimensão estética à percepção sensorial e à sua função comunicativa, onde a ocasião e a estrutura do toque estão necessariamente associadas. A ocasião determina o ritmo a ser impresso ao toque: em celebrações festivas, ritmos acelerados, em ocasiões fúnebres, ritmos mais lentos e solenes. A estrutura dos toques é determinada por sua execução: com o sino paralisado são tocadas pancadas, badaladas e repiques; com o sino em movimento se tocam os dobres. A expressão dos sinos em São João del-Rei se constitui em referência para as demais cidades porque seus toques compõem um conjunto complexo não só de badaladas, pancadas, repiques e dobres, todos nomeados e com uma estrutura formal precisa, mas, também, porque apresentam um alto grau de sofisticação em sua forma de execução. Os repiques, geralmente, são executados com um conjunto mínimo de três sinos que “conversam” entre si: o sino menor (mais agudo) faz a marcação, o médio (meião) “pergunta” e o grande (grave) “responde”. Uma forte influência da matriz cultural africana se faz presente na forma como os sinos eram e são tocados. Em Minas Gerais o barroco permanece, não apenas como estilo e expressão artística dominante no patrimônio cultural do estado, mas, ainda, como uma espécie de ethos ou visão de mundo que marca as cidades do ciclo do ouro e a expressão contemporânea do toque dos sinos. Esta, por sua vez, envolve uma complexa rede de relações entre irmandades, liturgia católica, religiosidade popular, musicalidade e sineiros, aos quais cabe a missão de manter e transmitir seus conhecimentos, habilidades e repertório de toques às novas gerações.
O toque dos sinos é expressão reveladora da identidade das cidades inventariadas e da diversidade cultural brasileira. Seus habitantes se reconhecem e se distinguem daqueles de outras cidades porque atribuem um significado particular ao toque dos sinos, ao repertório dos toques, e ao som diferenciado de cada um dos sinos de bronze das torres das várias igrejas das suas cidades. Fonte: IPHAN - Bens Culturais Registrados – Toque dos Sinos em Minas Gerais
Fotografias de Ronald Peret, primeira a "visão" de Jeronimo e a segunda "visão" de Rachel - Jeronimo e Rachel são sinos da Igreja do Carmo de Ouro Preto.
A proposta de registro como patrimônio imaterial para o Toque dos Sinos em Minas Gerais teve como referência a cidade de São João del-Rei e as cidades analisadas foram também Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes, uma grande pesquisa nestas localidades resultou no registro.
“Nas oito cidades analisadas, os toques são religiosos e têm finalidade social ou de defesa civil. Os repiques foram criados pelos sineiros durante o "tempo colonial" e transmitidos oralmente. Os mais conhecidos são Ângelus, exéquias, cinzas, finados, passos, treva, toque da ressurreição, Te Deum, incêndio, agonia, fúnebres, festivos, de parto, posse de irmandade, de almas, de missas, Natal, ano-novo, das chagas ou morte do Senhor. A linguagem dos sinos segue um conjunto de regras litúrgicas, mas deixa certa liberdade para a intervenção do sineiro.”
Toque dos Sinos em Minas Gerais
O Toque dos Sinos em Minas Gerais é uma forma de expressão sonora produzida pela percussão dos sinos das igrejas católicas, para anunciar rituais religiosos e celebrações, como festas de santos e padroeiros, Semana Santa, Natal, casamentos, batizados, atos fúnebres e marcação das horas, entre outras comunicações de interesse coletivo. Esta prática, reiterada cotidianamente, especialmente em São João del-Rei, tem sido sustentada por irmandades religiosas leigas, que se constituíram junto a essas cidades durante o ciclo do ouro, e que se responsabilizam, desde então, pelos ofícios litúrgicos oferecidos à população, dentre estes, o de tocar os sinos. Onde as irmandades deixaram de existir, o toque dos sinos ainda se mantém como atividade afetiva, lúdica e devocional de sineiros voluntários, pois, em geral, não há envolvimento da Igreja com o toque dos sinos. Em contrapartida, naquelas cidades onde a presença desses sodalícios foi maior, o enraizamento da prática sineira é mais forte. Particularmente em São João del-Rei e em Ouro Preto, ainda se conservam diversos toques que existiam em antigas vilas e cidades da América portuguesa, atestando a continuidade histórica de suas expressões na memória coletiva das comunidades identificadas, que ainda hoje são capazes de decodificar a linguagem dos sinos e de entender seus significados.
A forma de expressão do toque dos sinos relaciona sua dimensão estética à percepção sensorial e à sua função comunicativa, onde a ocasião e a estrutura do toque estão necessariamente associadas. A ocasião determina o ritmo a ser impresso ao toque: em celebrações festivas, ritmos acelerados, em ocasiões fúnebres, ritmos mais lentos e solenes. A estrutura dos toques é determinada por sua execução: com o sino paralisado são tocadas pancadas, badaladas e repiques; com o sino em movimento se tocam os dobres. A expressão dos sinos em São João del-Rei se constitui em referência para as demais cidades porque seus toques compõem um conjunto complexo não só de badaladas, pancadas, repiques e dobres, todos nomeados e com uma estrutura formal precisa, mas, também, porque apresentam um alto grau de sofisticação em sua forma de execução. Os repiques, geralmente, são executados com um conjunto mínimo de três sinos que “conversam” entre si: o sino menor (mais agudo) faz a marcação, o médio (meião) “pergunta” e o grande (grave) “responde”. Uma forte influência da matriz cultural africana se faz presente na forma como os sinos eram e são tocados. Em Minas Gerais o barroco permanece, não apenas como estilo e expressão artística dominante no patrimônio cultural do estado, mas, ainda, como uma espécie de ethos ou visão de mundo que marca as cidades do ciclo do ouro e a expressão contemporânea do toque dos sinos. Esta, por sua vez, envolve uma complexa rede de relações entre irmandades, liturgia católica, religiosidade popular, musicalidade e sineiros, aos quais cabe a missão de manter e transmitir seus conhecimentos, habilidades e repertório de toques às novas gerações.
O toque dos sinos é expressão reveladora da identidade das cidades inventariadas e da diversidade cultural brasileira. Seus habitantes se reconhecem e se distinguem daqueles de outras cidades porque atribuem um significado particular ao toque dos sinos, ao repertório dos toques, e ao som diferenciado de cada um dos sinos de bronze das torres das várias igrejas das suas cidades. Fonte: IPHAN - Bens Culturais Registrados – Toque dos Sinos em Minas Gerais
Fotografias de Ronald Peret, primeira a "visão" de Jeronimo e a segunda "visão" de Rachel - Jeronimo e Rachel são sinos da Igreja do Carmo de Ouro Preto.
domingo, 17 de julho de 2011
Bom Dia Ouro Preto
"Elias uocor meae uocis clamore nubes pluant corruat falsitas" "Meu nome é Elias e que ao clamor da minha súplica desfaçam-se as nuvens em chuva e destrua toda a falsidade"
Esta é a frase ( trecho do Antigo Testamento, do livro dos Reis) circunscrita na campana ( onde o som é produzido) do Sino Elias da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Ouro Preto MG. O sino Elias é o maior sino de Ouro Preto, com 2,95m de altura e aproximadamente 3 toneladas.
Ronald Peret Fotografias
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