Inúmeros anos para alcançar um metro, fotografar uma com flor pode ser sorte ou muita perseverança, infelizmente a flor acima, fica para a memória, pois a Canela-de-ema de onde brotou esta rara beleza que é uma flor selvagem, ficou nas cinzas do passado... sem cor e sem beleza, bastou um único homem... a uns 3.000 metros de distancia, onde esta queimada criminal aconteceu no dia 24, quando achei uma caixa de fósforos com quatro palitos queimados no seu interior, perto de um fogo que se iniciou, imaginei poderia ser um único fósforo, que ao ser aceso, em um instante preciso e transitório, continuamente gerou um processo de extinguir vidas.
Nome popular: Canela-de-ema - Nome científico: Vellozia squamata Pohl
Foto e texto por Ronald Peret.
"De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez dêsaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”. (Henri Cartier-Bresson)