Acreditamos que um dos eventos mais fotografados no Brasil , seja a Semana Santa de Ouro Preto, são centenas de fotógrafos pela cidade ao longo das festividades; aqui onde a imagem tem seu valor maior , já foram obtidas nestes dias 1735 fotografias, 43filmes e criada doze artes, vale ainda lembrar que falta 4 dias para terminar. As imagens para utilização em publicações e jornais, podem ser selecionadas e solicitadas por email r3gnews@gmail.com .
A Arte acima foi a somatória de duas imagens, a união da fotografia e religião motivou por certo já que a igreja onde foi feita as fotografias, foi erguida e para uso dos afro-brasileiros no passado, quando era tolhido de usar o mesmo espaço, mesmo que fosse para o meus Deus, ainda hoje existe outros tantos preconceitos: cor, crença e opção sexual ...são os mais alarmantes. Bem o Titulo desta “obra” e Dores da Escravidão, simples de ver porque, Nossa senhora das Dores e dois afros descendentes em cada canto da imagem “sérios e imponentes” (claro só é possível visualizar isto, na imagem ampliada). Link onde é possível ver esta imagem na escala de 1920x1280.
Crie esta fusão de imagens, acrescentado os filtros arestas acentuadas e carregando outros badulaques*, na edição; o resultado foi esta representação dramática...da fé e da cor.
*Badulaques: Brasileirismo - substantivo
Ba.du.la.ques masculino, plural
1.coisas sem valor que se guarda ou traz; caramiguás, xurumbambos, bazulaques.
A Igreja: A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (nome real), teve sua construção principiada em 1785, o objetivo era a substituição da primitiva ermida (capela) que havia na mesmo paragem. A iniciativa da construção ficou por conta da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, criada em 1715. A construção do templo remete a uma troca de favores entre a irmandade e o Senado da Câmara, uma espécie de legislativo municipal da época. Em 1733, a associação construiu uma rua para que a procissão do Triunfo Eucarístico pudesse passar. Assim, seus adeptos conseguiram o terreno, próximo à capela original, e a autorização para construir o templo (Fonte: Baseado no Plano de Conservação, Valorização e Desenvolvimento de Ouro Preto e Mariana - Dossier de Restauração OP/164 (Fundação João Pinheiro, Iepha-MG, Iphan, PMOP e PMM), 1973-1975.)
Com a fachada em formato circular, possui similaridades com as igrejas do norte da Europa. Seu interior, ao contrário da parte exterior é bastante simples, mas com uma beleza e harmonia única. Mutiplicando sua gradiosidade seis altares laterais, com invocações a santo Antônio da Núbia, são Benedito, santa Efigênia, santo Elesbão, santa Helena (atribuída a Aleijadinho) e Nossa Senhora Mãe dos Homens, executados entre 1784 e 1792 e um altar-mor com a imagem de Nossa Senhora do Rosário. Na se sabe a autoria da planta com o cruzamento deduas elipses encaixadas em forma de um oito, mas o risco do frontispício e da empena é atribuído à Manuel Francisco de Araújo.
A igreja foi reformada em 1930, com o acréscimo de ladrilhos hidráulicos franceses coloridos no piso, como pode ver na imagem acima.
