Na natureza “cultural”, do mundo de uma “Vila Rica”, é
compreensível a luta para se tornar a atração dos holofotes. Porém, dentro dos grupos
as disputas rompem o limite do espelho e ganham as “raias da loucura”, a busca
insana pela “liderança”. Quem manda mais, quem pode mais, quem é o centro das
atenções, etc. O correto condutor, entretanto,
não se envaidece da posição que ocupa. Ao contrário, estimula a bifurcação de “poderes”
e outorga aos seus liderados o livre-arbítrio para agir sem receio, assumindo ousadias
e encargos. Uma pena que vaidade significa “orgulho ou soberba”,
nesta “Fogueira de Vaidades”, tenho orgulho de não ter a vaidade, de não querer
criar uma imagem pessoal “falsa” para transmitir aos outros, com o objetivo de
ser admirada. (Ronald Peret)
“Fotógrafos em Ouro Preto” tem muitos, “olhares” têm
poucos... Tanto é que os que têm fama tem “Olho de Vidro”, artefato ‘este’ que
na verdade foi criado para substituir a perda do olho “do olhar, da visão”
somente para melhorar a aparência de um “*caolho” “Vou dar-lhe a contragolpe com
toda a veracidade. Que o olho de vidro não pode mostrar”... Ninguém reparou a
falta “Olhares” no “Olho de Vidro”.
* Significado de Caolho: adj. e s.m. Cego de um olho.
Para
entender o caso esta é a minha resposta à indignação com a direção tomada com
relação a ‘semana de fotografia de Ouro Preto’, fica aqui em primeira mão o meu
absoluto afastamento da pérfida “Confraria” de unir os “Fotógrafos em Ouro
Preto”.