Vaguei sozinho como uma nuvem, que flutuava sobre Ouro Preto.
Quando de repente a velha e triste terra, emprestou sua alegria.
Mas ela também tem problemas suficientes.
Cantei, e os morros não responderão;
Suspirei, e ele ficou perdido no ar;
Queria ouvir os ecos se transformando em sorrisos,
Mas evitei expressar minha solidão,
Para as rochas e torres, em seu silêncio profundo.
As ladeiras continuam a guardar segredos antigos.
E as janelas empoeiradas olham para mim.
Reflexos de vidas passadas, envoltas na sombra do tempo.
Quem sou eu, se não um viajante errante,
Buscando abrigo nas memórias desta cidade.
Ronald Péret "Fotografia e as palavras acima"