domingo, 8 de junho de 2025

Festa do Divino


 Uma fotografia da Festa do Divino no distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto - Foto de Ronald Peret


A origem da festa em homenagem ao Divino, vem de muitos anos, há registros de realização da Festa do Divino no século XVIII. Foram encontradas referências na lista despesas arcadas pela administração colonial com o cenatório do Divino Espírito Santo e Santa Cruz em agosto de 1771.

Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo reúnem fé, tradição e alegria compartilhada durante as celebrações e comemorações em homenagem aos seus padroeiros e ao Divino Espírito Santo.

Ao amanhecer do domingo a alvorada desperta os participantes com banda de música, foguetes e o toque de sinos para a comemoração do principal dia da festa. Pela manhã celebra-se a Procissão do Reinado, onde a corte do Divino é acompanhada até a Igreja. Chegando lá é realizada a Missa Solene. Logo após a missa é servido almoço autenticamente mineiro. A tarde ocorre a procissão com as imagens de Nossa Senhora dos Prazeres, do Divino Espírito Santo e do Sagrado Coração de Jesus em direção a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, onde é realizada celebração eucarística e é realizada a bênção do “Pão do Divino” que segundo os fiéis garante que não falta alimento em suas casas.

A Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo é Patrimônio Imaterial de Ouro Preto.

sábado, 7 de junho de 2025

O Eco da Fé e a Melodia das Tradições



Em Ouro Preto: O Eco da Fé e a Melodia das Tradições

Em Ouro Preto, as pedras testemunham séculos de histórias, enquanto a fé ressoa nas ladeiras cobertas de paralelepípedos. Os sineiros, guardiões das tradições, emergem como artífices do som, entrelaçando melodias intemporais que ecoam como cânticos ancestrais. Cada toque de sino transcende seu mero caráter metálico, transformando-se na voz da alma que não apenas emite preces, mas também serve como um elo entre a comunidade em momentos de celebração e reflexão.
O trabalho do sineiro é uma prática que se perpetua fora dos muros das escolas; é uma paixão cultural que brilha intensamente, sendo reconhecida como patrimônio imaterial. Esta arte instiga um sentimento de pertencimento, motivando gerações a ouvir e valorizar a "voz mais forte da Fé". Os sineiros não são apenas executores de sons; eles são os portadores de uma herança que ilumina as tradições e une o povo em um único coro.
O toque dos sinos, em muitas regiões, vai além de um simples aviso. Ele é carregado de significados, anunciando eventos religiosos, celebrando conquistas locais ou mesmo marcando momentos de luto e reflexão. Assim, a prática do sineiro é fundamental para a identidade cultural da comunidade, garantindo que os ensinamentos e as emoções vivenciadas sejam ressoados por todos.
Ainda que a modernidade avance, o som dos sinos continua a ecoar pelas ruas de Ouro Preto, lembrando-nos de que, por trás de cada badalada, existe uma história viva, pulsante, que enriquece o espírito e a alma do povo. Portanto, os sineiros permanecem como defensores destas tradições, fazendo com que a fé e o patrimônio cultural imaterial sejam eternamente lembrados e reverenciados.

Texto de Ronald Péret.


Foto: o momento que um sineiro escuta o toque do sino de outra igreja, para depois tocar o da sua igreja. Fotografia de Ronald Péret.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Cartão Postal Fotográfico do Século XX

Cartão Postal Fotográfico do Século XX > Restaurado por Ronald Péret no século XXI.

A Igreja São Francisco de Paula em Ouro Preto, Minas Gerais, foi construída entre 1804 e 1898, sendo a última igreja erguida no período colonial. Seu projeto é de autoria do sargento-mor Francisco Machado da Cruz. A imagem do padroeiro, que hoje se encontra no Museu Aleijadinho, é atribuída a Aleijadinho.

É considerada patrimônio histórico do Brasil e patrimônio de influência portuguesa.



 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Vaguei sozinho


 Vaguei sozinho como uma nuvem, que flutuava sobre Ouro Preto.

Quando de repente a velha e triste terra, emprestou sua alegria.

Mas ela também tem problemas suficientes.

Cantei, e os morros não responderão;

Suspirei, e ele ficou perdido no ar;

Queria ouvir os ecos se transformando em sorrisos,

Mas evitei expressar minha solidão,

Para as rochas e torres, em seu silêncio profundo.

As ladeiras continuam a guardar segredos antigos.

E as janelas empoeiradas olham para mim.

Reflexos de vidas passadas, envoltas na sombra do tempo.

Quem sou eu, se não um viajante errante,

Buscando abrigo nas memórias desta cidade.


Ronald Péret "Fotografia e as palavras acima"


quarta-feira, 4 de junho de 2025

Estamos postando "abobrinhas"


 A atividade de imprensa que se desenvolveu com intensidade em Ouro Preto durante o século XIX.
Iniciada em 13 de outubro de 1823 com o periódico "Compilador Mineiro", a imprensa de Ouro Preto pode ser caracterizada em três fases conforme a primazia dada ao fato noticioso. Nas décadas de 1820 a 1840, predominam as questões nacionais; de 1840 a 1880, a ênfase recai sobre a Província e, a partir da década de 1890, a cidade é o centro do enfoque jornalístico.  
Hoje, 2025, estamos postando "abobrinhas".

terça-feira, 3 de junho de 2025

Pico do Itacolomi.


O dia está desaparecendo em suas rochas, prontos para saudar os esplendores divinos. Este é um dia que nunca desaparecerá, pois meu olhar, imortalizou este momento em uma fotografia. Ronald Péret.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

comentário repassado

Vista diferenciada dá muito fotografada, Ouro Preto - Ronald Péret

Rônald Péret em "Ouro Preto" captura uma essência urbana que ultrapassa simples representações visuais. As fotografias dele transmutam o barroco opulento em poesia visual enquanto revelam as texturas das pedras e a dança luminosa sob telhados coloniais. Cada clique emerge como um convite à reflexão, onde sombras do passado reverberam enquanto a essência urbana se desvela nas sutilezas cotidianas, ligando o observador ao invisível pulsar histórico.     (Postaram a minha foto com estas palavras - amei)