Olhem esta fotografia, observe a abundância de informações contidas numa única imagem: a fotografia pode funcionar em vez do mapa, ou seja, é usada para determinar características formadas na paisagem, como características feitas pelo homem, como estradas, casas e características naturais como montanhas, picos, etc.
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Ronald Péret fotógrafa na região fronteiriça entre a arte e a ciência.
Obs.: poderia ter simplificado e usado "fotógrafa no limite" na frase acima, mas não seria correto, geograficamente falando: o termo "limite" está relacionado com um traçado preciso, linear e evidentemente definido no terreno. A expressão fronteira, por sua vez, possui maior abrangência e refere-se a uma região ou faixa. Pode ser também entendida como uma região fronteiriça. Entenderam?
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Uma varredura ocular de várias melodias se desenvolvem independentemente, mas dentro da mesma tonalidade na imagem.
Uma fotografia interessante carrega várias partes simultâneas e harmônicas, nós podemos falar com nossos olhos usando as sequências rítmicas entre o silêncio ou a conturbação polifônica da imagem, facilitando o processo de percepção ao orientar o olho e a mente do leitor na organização conceitual da narrativa visual.
Imagem e palavras de Ronald Péret.
(Imagem e palavras: Ronald Péret)
Por exemplo, se o "espectador/observador" tiver conhecimento de aves brasileiras/biologia/passarinhar, poderá visualizar dentro desta imagem: um Suiriri (Tyrannus melancholicus) pousado num galho no cantando esquerdo; um Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) pousado em um galho; um Bentevizinho-de-asa-ferrugínea (Myiozetetes cayanensis) pousado no alto da torre; um Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) pousado numa das pontas da cruz... na imagem tem outros pássaros
Esta “paisagem” pode oferecer atrativos para quem procura por conhecimento: biológico, geomorfológico, mineralógico, cênico, tectônico, histórico e religioso. Somado as possibilidades de utilização: turística, científica e pedagógica.
Foto: Ronald Péret "permitido o uso educacional e editorial das duas imagens, fazendo menção/crédito do autor, Ronald Péret.
eles maravilham o mundo na tua vivência,
premiando “os olhos e os olhares”.
Fotos obtidas por Ronald Peret de diversos olhares para a "Ponte do Contos"
Conquistamos linhas temporais, zonas e vidas; temos uma história,
que perdurará além da nossa existência. Ronald Péret
We conquered time lines, zones and lifetimes;
we have history, that will last beyond our lifetime. Ronald Peret
Que flutua sobre Ouro Preto,
Quando de repente a velha cidade, emprestava sua alegria,
Mas ela também tem problemas.
Cantei, e os morros não responderão;
Suspirei, e ele ficou perdido no ar;
Queria ouvir os ecos se transformando em alegria,
Mas evitei expressar minha solidão, para as rochas e torres.
Foto e palavras de Ronald Peret
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Ouro Preto no olhar do Ronald Péret .
Quando você captura um momento e realmente olha para ele, é o seu mundo, no momento. Eu quero dar esse mundo para outra pessoa. A maioria das pessoas na cidade corre por aí, sem ter tempo para olhar, para uma vista com toda a sua importância.
Fotos obtidas no dia 5 de novembro de 2025 por Ronald Péret - Praça Tiradentes.
EF24-105mm - F/8 - 8 segundos - ISO 200 - T20:06 05-11-2025 GPS Latitude>20,23.1254S GPS Longitude>43,30.2058W
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O cauré é uma ave falconiforme da família dos falconídeos.Também conhecido como cauré-i, coleirinha, falcão-de-garganta-branca, falcão-morcegueiro, gavião-de-coleira e temtenzinho. Nome em Inglês - Bat Falcon
Hábil caçadora, essa espécie pega suas presas em pleno o voo. E para intimidá-las, faz mais: arrepia as penas longas das bochechas e pescoço, que se mesclam, causando um efeito claro e escuro que pode ser avistado à distância.
Características:
Tem cerca de 26 centímetros, o macho pesa aproximadamente 120 gramas e a fêmea, 200 gramas. É pequeno, negro, com peito e barriga listrados de branco. Tem garganta, papo e lados do pescoço amarelos ferrugíneos ou brancos, abdômen e calções castanhos. Quando jovem possui coberteiras inferiores da cauda amareladas e barradas de negro.
O macho é responsável pela obtenção de alimento para os filhotes e para a fêmea, a fêmea é responsável pela segurança do ninho.
Obs.: a imagem pode ser de uma das duas subespécies:
Falco rufigularis rufigularis (Daudin, 1800) - ocorre desde o Norte da América do Sul (Leste da Colômbia e Guianas) até o Sul do Brasil, Norte da Argentina e também na Ilha de Trinidad;
Falco rufigularis ophryophanes (Salvadori, 1895) - ocorre na região de planalto do Brasil (Sul do Piauí até Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná) e na região adjacente da Bolívia, no Paraguai e na Argentina.
(Clements checklist, 2014).
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[…]
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
[…]
Uma das maiores espécies da família no País. Mede cerca de 34 centímetros de comprimento. Pode se ver, comparado com a cabeça da estátua do Tiradentes em Ouro Preto. Fotografado hoje "02/11/2025".
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""""""Atualmente essa espécie encontra-se bastante ameaçada, constando nos livros vermelhos de animais ameaçados de extinção de todos os estados em que ela ocorre, inclusive na lista de espécies ameaçadas de extinção elaborada pelo IBAMA.""""
""""""Atualmente essa espécie encontra-se bastante ameaçada, constando nos livros vermelhos de animais ameaçados de extinção de todos os estados em que ela ocorre, inclusive na lista de espécies ameaçadas de extinção elaborada pelo IBAMA.""""
Vive solitariamente ou em casais, habitando áreas montanhosas (a exemplo da Serra dos Órgãos/RJ), campos naturais, cerrado e caatinga. Passa a maior parte do dia pousada em cercas, cupinzeiros, buritizais, postes, etc.
A águia-cinzenta é uma accipitriforme bastante grande e poderosa, atingindo de 75 a 85 cm e pesando até 3,5 kg. O adulto apresenta uma plumagem geral cinza-chumbo, tendo penacho em forma de coroa e cauda curta com uma única faixa cinza.
Ave com taxonomia recentemente alterada: anteriormente era colocada no gênero Harpyhaliaetus, mas desde 2011 a lista de espécies do CBRO considera esta espécie como pertencente ao gênero Urubitinga. Alguns estudos indicam que esta espécie pertence ao gênero Buteogallus, e assim é considerada por alguns pesquisadores do exterior. Por isto em muitas fotos de minha autoria "Ronald Peret", possui nomes diferentes..."Harpyhaliaetus; Urubitinga e Buteogallus" todos coronatus ou coronata.
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