Lua cheia em Ouro Preto fotografa ontem 27/02/2021 entre as 19:42 e 20:25
Posição GPS 20 graus 23′ 13,64″S, 43 graus 30′ 25,75″ W Altitude GPS 1080,7 m acima do nível do mar.
Fotos Ronald Peret.
Lua cheia em Ouro Preto fotografa ontem 27/02/2021 entre as 19:42 e 20:25
Posição GPS 20 graus 23′ 13,64″S, 43 graus 30′ 25,75″ W Altitude GPS 1080,7 m acima do nível do mar.
Fotos Ronald Peret.
Quem quiser apreciar esta cena e/ou capturar/obter uma imagem "semelhante", basta ir ao mirante da Ufop, no final da tarde chegar o mais próximo possível desta posição 20 graus 23′ 41,12″S, 43 graus 30′ 22,67″ W desta Altitude GPS 1217 m acima do nível do mar, descendo uma pouca abaixo e para esquerda, saindo do monte de fios que existe no local.
Data / Hora Original 23/02/2021 17: 41 - Imagem: Ronald Péret
Uma fotografia depende em grande parte do ponto de vista do fotógrafo. Na verdade, o lugar onde ele decide se colocar para capturar/obter uma foto constitui uma de suas decisões mais analisadas. Muitas vezes uma alteração do ponto de vista, pode mostrar um outro olhar para uma cidade com muitos “pontos de vista clássicos”.
Por isso torna-se essencial andar de um lado para o outro, aproximar-se e afastar-se da cena, colocar-se em uma altura superior ou inferior a ela, a fim de observar todas as variações possíveis. A composição é a arte de acomodar os elementos na imagem a ser fotografada, da forma que melhor atenda os objetivos e os destinos desta imagem.
Imagem e palavras de Ronald Péret
"A composição deve ser uma de nossas preocupações constantes, até nos encontrarmos prestes a tirar uma fotografia; e então, devemos ceder lugar à sensibilidade" Henri Cartier-Bresson
Breve síntese da cidade
Fundada no início do século XVIII, 513 km ao norte do Rio de Janeiro, a Cidade Histórica de Ouro Preto (Ouro Preto) cobre as encostas íngremes da Vila Rica (Vale Rico), centro de uma rica área de mineração de ouro e capital da Província de Minas Gerais de 1720-1897. Ao longo da estrada sinuosa original e dentro do traçado irregular seguindo os contornos da paisagem, encontram-se praças, edifícios públicos, residências, fontes, pontes e igrejas que juntas formam um conjunto homogêneo marcante exibindo a fina forma curvilínea da arquitetura barroca. A Cidade Histórica do Ouro Preto foi o centro simbólico da Inconfidência Mineira em 1789, um movimento de independência brasileira, e lar de artistas excepcionais responsáveis por muitas das obras mais significativas do período barroco brasileiro, incluindo a Igreja de São Francisco de Assis, do ilustre arquiteto e escultor Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho).
Integridade
A Vila Histórica de Ouro Preto conserva seu núcleo urbano construído no período colonial, contemplando a diversidade de edificações cívicas e religiosas marcadas por refinadas qualidades estéticas e arquitetônicas que expressam Valor Universal Excepcional. Nem todos estão em bom estado de conservação; algumas casas e igrejas sofrem com a negligência.
A cidade histórica é vulnerável ao crescimento urbano, tráfego, industrialização e impacto turístico. A expansão de Ouro Preto para as encostas do entorno, ocupando terrenos geologicamente instáveis, áreas verdes, áreas arqueológicas e espaços públicos, representa uma ameaça de danos irreversíveis ao ambiente urbano.
Autenticidade
Os exemplos relevantes de arquitetura religiosa, cívica e as obras de arte que os acompanham em Ouro Preto foram preservados em termos de forma e design, materiais e ambiente imediato. O crescimento controlado das áreas circundantes da cidade e os limites na escala de novos edifícios serviram para manter a paisagem urbana dos séculos 18 e 19 no centro histórico praticamente inalterado. No que diz respeito às construções residenciais e comerciais da cidade, foram autorizadas modificações inevitáveis com salvaguarda das fachadas originais. As medidas de preservação adotadas pelo Governo Federal com apoio da prefeitura local, com base em normas de planejamento urbano e sucessivos projetos de conservação e recuperação têm garantido, a autenticidade do patrimônio cultural.
Foto: Ronald Péret
Outros Nomes: Igreja das Mercês de Baixo
Descrição: A primitiva capela do Bom Jesus dos Perdões foi edificada no ano de 1742, pelo padre José Fernandes Leite, que nela exerceu as funções de capelão e administrador, até o ano de 1760, segundo informações de cônego Raimundo Trindade. A partir desta data, a capela foi doada à Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, advindo daí a denominação de Capela de Nossa Senhora das Mercês e do Bom Jesus dos Perdões, mais tarde simplificada para Capela de Nossa Senhora das Mercês e Perdões. A Irmandade de Nossa Senhora das Mercês existia desde 1743, quando foi fundada na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, mas sua elevação à dignidade de Ordem Terceira data de 1823. Já a Irmandade das Mercês do bairro de Ouro Preto, só se tornou Ordem Terceira em 1837. Com a transferência da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês da Matriz de Antônio Dias para a Capela do Bom Jesus dos Perdões, realizou-se uma série de consertos para adaptação da velha capela às suas novas funções, cujas obras parecem datar de 1769-1772. Desta forma, foi encomendado a Antônio Francisco Lisboa, autor do projeto da igreja vizinha de São Francisco de Assis, o risco para a nova capela-mor, em 1775. Em 1777, as obras foram arrematadas por Amaro José Nunes, sob a supervisão de Antônio Francisco Lisboa, que executou também, para esta igreja, as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato. Em princípios do século XIX, a edificação sofreu mudanças radicais, incluindo a substituição das paredes de taipa por alvenaria de pedra, mas estas reformas não abrangeram a construção das torres da fachada. Na ocasião, foi construída provisoriamente uma única torre em taipa, do lado direito, para as necessidades do culto. A segunda torre foi construída na segunda metade do século, através de verbas do Governo Provincial. A data de 1872, inscrita no portão de ferro do cemitério, construído nos mesmos moldes dos de São Francisco de Assis e Carmo, parece indicar a sua conclusão. À época de seu tombamento em 1939, o IPHAN empreendeu uma restauração geral na edificação, que incluiu a substituição de todo o encaibramento do telhado e de algumas peças na parte do Arco-cruzeiro e Sacristia, além de caiação e pintura externa. Outras pequenas obras foram realizadas no decorrer do deste século, com vistas à sua conservação. A fisionomia atual da igreja de Nossa Senhora das Mercês muito se difere da primitiva construção do século XVIII. A reedificação do século XIX, além da substituição da taipa por alvenaria de pedra e construção de um novo frontispício, implicou em total reformulação do jogo de volumes, pela mudança de orientação do edifício. Seu aspecto hoje se assemelha ao da Matriz de Antônio Dias, mas em termos de planta apresenta uma diferença significativa, que é a ausência de corredores laterais ao longo da nave. Uma curiosidade à parte, são as pinturas simulando janelas com almofadas e bandeiras, nas paredes laterais desta igreja, cuja origem poderia estar ligada à mudança de orientação do edifício, verificada em princípios do século XIX. No que se refere aos trabalhos de talha, os quatro altares laterais, sob a invocação de Santa Catarina, Santo Antão, São Lourenço e Nossa Senhora da Saúde, seriam procedentes de uma igreja incendiada em Rio das Pedras, sabendo-se que o altar-mor data de 1890. A Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões conserva em seu interior um rico acervo de imaginária, merecendo destacar as três peças atribuídas ao Aleijadinho: São Pedro Nolasco, imagem de roca, do altar-mor; São Raimundo Nonato e um crucifixo, cuja imagem foi atribuída ao Aleijadinho e segundo Germain Bazin, deve ser situada em período anterior ao dos Cristos de Congonhas.
Referências: portal.iphan.gov.br http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_belas.gif&Cod=1373. Consultado em 21 de fevereiro de 2021
Endereço: Rua das Mercês - Ouro Preto - MG
Foto: Ronald Péret - Data: 21/02/2021
Obs.: Esta imagem pode ser adquirida sem marca d’água em alta resolução, para impressão policromática ou monocromática, para uso pessoal ou doméstico, editorial e/ou publicitário.
Contato: +55 31 9 9263 4976 Arquivo: MG_5763_21022021
Ao espectador cabe construir sua poesia visual, em conciliação com sua imaginação, seu conhecimento e sua experiência de vida.
(Imagem e palavras: Ronald Péret)
Por exemplo, se o "espectador/observador" tiver conhecimento de aves brasileiras/biologia/passarinhar, poderá visualizar dentro desta imagem: um Suiriri (Tyrannus melancholicus) pousado num galho no cantando esquerdo; um Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) pousado em um galho; um Bentevizinho-de-asa-ferrugínea (Myiozetetes cayanensis) pousado no alto da torre; um Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) pousado numa das pontas da cruz... na imagem tem outros pássaros.
Aulas exclusivas e específicas de Fotografia e Vídeo- Aulas teóricas e práticas planejadas sob medida para atender os assuntos de interesse especial. Apropriado para os estudantes dos cursos de arquitetura; artes cênicas; biologia; geografia; geologia; jornalismo; museologia e turismo.
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Fotografia de Ouro Preto por Ronald Péret
É possível que seus gritos repetidos, possam ser ouvidos, é triste ver a Capela de Santa Quitéria da Boa Vista, pedindo socorro. Localizada no distrito de Rodrigo Silva em Ouro Preto. Estudiosos* da área afirmam ser datada de cerca de 1680, e que é a mais antiga de Ouro Preto.
Dada da imagem: 24/07/2020 Hora: 13:55
Dada da imagem: 24/07/2020 H 13:55
*“Uma orientanda minha no mestrado, Jussara Duarte, descobriu documentação inédita e podemos dizer, sem medo de errar, que essa é a mais antiga de Ouro Preto”, afirma Alex Bo hrer, autor de Ouro Preto: Um novo olhar, lançado em 2011. Fonte: https://www.em.com.br/.../ouro-preto-tem-tesouros...
a não permitir a passagem de todas as impressões e imagens que existem efetivamente.