13 agosto 2025

O algarismo romano no Museu

O algarismo romano no Museu "IIII" em vez do "IV". As duas formas são aceitas, mas a versão romana que surgiu primeiro é a com o numeral IIII. O princípio de subtração, que está por trás da forma IV (IV=V - I), é um conceito que surgiu posteriormente. Mas então por que alguns relógios ainda usam a forma mais antiga? As explicações variam. Uma das hipóteses é que usar o IIII deixa o relógio mais equilibrado esteticamente. É só reparar no mostrador: as primeiras quatro horas são representadas pelo numeral I (I, II, III, IIII), as quatro seguintes utilizam o V (V, VI, VII, VIII) e as restantes o X (IX, X, XI, XII). Mais simétrico que isso, impossível! Outra hipótese para o uso do IIII ter continuado é de origem religiosa. É que o nome do deus romano Júpiter é grafado em latim como IVUPITER. Ou seja, para não utilizar as iniciais do deus "em vão" alguns romanos teriam optado por manter a velha forma IIII. Aqui no Brasil, um bom exemplo de relógio que usa o numeral IIII é o da Estação da Luz, na cidade de São Paulo e este do Museu. No caso do número "4" (IV no modo mais comum), existe uma forma mais arcaica, grafada como "IIII" . Seu uso é relativamente usual em relógios que exibem as horas em algarismos romanos - cujo uso em relógios podem ter diversas causas, desde estética, até religiosa (evitando o uso das letras que iniciam o nome do deus Júpiter, IVPITER....