Tem momentos que não sei falar somente com as imagens, tenho que transformar meus sentimentos em palavras, e elas fundirem com o todo (imagem e o texto)...
continuo afirmando “ não tenho o dom “com as palavras”, mas tento.
Ruínas do Tempo
Nas vastidões solitárias, do meu mundo metade adormecido ou ora esquecido... onde o crepúsculo, e a constante força da natureza, desfaz a rocha não se vangloriado, ate mesmo de uma simples árvore, bate a "agua e o ar" incessantemente nas paredes de pedra, mesmo em tempo de paz.
Como pode se ver, a natureza sabe distinguir as inclinações naturais do mundo, nos os homens, acordamos tarde... ou nunca acordamos para determinados “gestos”, limitamos as paredes do nosso palácio “abobado”, dos montes queremos lembrar somente dos nomes, preferimos admirar o fogo, queimando na seca, do que apaga-lo... vivemos com um limite de condições e o pioramos... quanto mas necessitamos do mesmo.
Feitos de mármores as figuras imponentes, olhavam do ato de seus pedestais a abundância barroca de uma “Vila Rica”, ou os vestígios desta, lá em baixo nos becos e ladeiras, uma multidão de homens, respiravam “bons modos”, e alguns “poucos” o vicio da desordem.
A luxuria da gloria não escolhe corações para brilhar, mais mentes... neste universo, o temor da vergonha, esta e fica escondido, sobre telhados...não sobre os chapéus. O golpe dos fracos esta na “ruína” dos monumentos, e nas atrocidades físicas e morais contra seus “iguais”... no ouro comprado ou vendido, no ouro limitado ou perdido...
Se soubéssemos na véspera, que dolorosas faltas seriam cometidas, manchando a tal paz "quieta e barroca". Poderíamos alertar o “Rei”, se nos ouvisse... ele podia ordenar: Removam as estatuas ou ate mesmo ordenar que um humilde servidor real, fosse transformado em guardião dos “santos e profetas”.
Ao amanhecer o “Rei” olhou, sem fôlego e mudo... por cima da cidade, e as montanhas e os templos eram ruínas, a cidade tinha perdido seus olhos, seus triunfos e suas glorias... Séculos inteiros, demolidos pela insensatez. No Caos veio a ordem real, feche-os dentro do seu próprio amor pela cidade, é o melhor, não existe oxigênio para a cultura. Deixa cair o peso dos tempos sob estes apaixonados por "Ouro Preto", deixe tudo isto... virar ruínas, na mente e nas visões desde "povo".
Imagem: criação de Ronald Peret.